sexta-feira, 30 de abril de 2010

REGESD - LICENCIATURA EM BIOLOGIA


Aluno: Vilson Antônio Arruda - Licenciatura em Biologia - 2010
O que é REGESD?


É uma Rede Gaúcha de Ensino Superior a Distância (REGESD), formada por um grupo de 8 instituições parceiras do Rio Grande do Sul comprometidas na organização e implementação de cursos de licenciatura na modalidade EaD.

O projeto de Capacitação ABERTA: Gestão e docência em EaD compõe o Programa Nacional de Capacitação de Professores, Servidores Técnico-administrativos e Tutores para a Universidade Aberta do Brasil.

Na Região Sul está organizado em parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e congrega outras oito instituições públicas: CEFET/SC, CEFET/PELOTAS, UFPEL, FURG, UTFPR, UFPR, UFOP, UFRGS. Este projeto teve início em 15 de novembro de 2006 com um encontro presencial em Florianópolis, do qual participaram 326 pessoas, seguido de 180h a distância através do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle. Seu encerramento ocorrerá nos dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto, com novo encontro presencial que acontecerá em Bento Gonçalves, RS.

Mídias na Educação é um programa modular de formação continuada para profissionais de educação, dedicado ao uso das mídias no processo de ensino e de aprendizagem, de forma articulada e integradora. Inovador, tanto na concepção como na formatação e na oferta, apresenta como principais características:
A integração das diferentes mídias ao processo de ensino e de aprendizagem, promovendo a diversificação de linguagens. O estímulo à autoria nas diferentes mídias, permitindo novas e instigantes formas de aprender e de construir conhecimento a partir da apropriação de linguagens e tecnologias aplicáveis à educação.
A estrutura modular, em créditos, permitindo maior flexibilidade para a inserção dos módulos em diferentes percursos de aprendizagem.
A possibilidade de certificação em diferentes níveis (Extensão, Aperfeiçoamento e Especialização).
A construção cooperativa de uma cultura de produção e oferta de programas a distância.

Destina-se, sobretudo, a professores da Educação Básica, Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos, profissionais e graduandos de áreas ligadas ao magistério e à gestão educacional.

Perfil da Regesd
Os cursos de licenciatura terão duração de quatro anos. Foram criados para atender a professores que atuam na rede pública há mais de um ano sem graduação.
Os currículos foram elaborados e serão ministrados por oito instituições gaúchas em 17 cidades
A oferta inicial é de 300 vagas em cada uma das seis graduações
A diplomação será concedida ao aluno por uma das instituições da Regesd

Como funciona
Cada disciplina terá dois professores, um pesquisador e um formador. Eles podem ser de universidades diferentes.
Os alunos serão auxiliados por tutores à distância (um para cada 50 alunos) e por tutores que estarão no pólo (um para cada 30 alunos)
As avaliações são feitas nos pólos, onde o aluno deve comparecer pelo menos uma vez por semana. A Regesd usará o ambiente virtual de aprendizagem Moodle, recomendado pelo Ministério da Educação (MEC) e a mais utilizada no país. Os pólos oferecem biblioteca, computadores e laboratórios.
As primeiras 1,8 mil vagas oferecidas pela Regesd serão destinadas a professores com formação de nível médio em exercício na rede pública (federal, estadual e municipal) há pelo menos um ano.
Inscrições foram realizadas de 14 a 30 de maio, pelo site: www.ufsm.br/coperves
Taxa de inscrição para o processo seletivo foi isenta.
O processo seletivo ocorreu dia 29 de junho. A prova foi aplicada nos pólos em que os cursos são oferecidos com 50 questões de biologia, filosofia, física, geografia, história, inglês ou espanhol, português, literatura, matemática e química, além de uma redação, que foi o primeiro critério de desempate.
Informações: www.regesd.tche.br
Os cursos que os alunos estão cursando nos pólos são:
ARTES VISUAIS
Porto Alegre
Santo Antônio da Patrulha
Gramado
São Leopoldo
Terra de Areia
Caxias do Sul
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Imbé
Porto Alegre
Caxias do Sul
Rio Grande
LETRAS/INGLÊS
São Leopoldo
Gramado
Porto Alegre
Santana do Livramento
Santa Maria
Caxias do Sul
Bento Gonçalves

MATEMÁTICA
Santa Cruz do Sul
Capão da Canoa
Porto Alegre
Sapiranga
Santana do Livramento
Santa Maria
Sobradinho
Três de Maio

LETRAS/ESPANHOL
Santana do Livramento
Santa Maria
Sobradinho
Três de Maio
Pelotas
GEOGRAFIA
Santana do Livramento
Santa Maria
Sobradinho
Três de Maio
Pelotas
Bento Gonçalves
Caxias do Sul
Fontes: CA - 30/04/08 -
www.zerohora.com.br Postado por: FK - 18/05/09

Para informações acessar o link:
Telefone:
(51) 3308-7753

1º RODEIO INTERNACIONAL DE VIAMÃO FOI EXCELENTE - 2010




RODEIO CRIOULO NA ETA É O MAIOR EVENTO POPULAR DE VIAMÃO

O clima não colaborou com a 1ª edição Internacional do Rodeio Crioulo de Viamão organizado e realizado pela Escola Técnica de Agricultura de Viamão (ETA) e parceiros. A chuva de quatro dias não atrapalhou o sucesso da maior festa campeira de Viamão que foi realizada de 22 a 25 de abril. Além das provas de tiro de laço, houve gineteadas e fandango. A abertura oficial ocorreu no domingo, 25, as 11 horas com a presença do secretario estadual da educação, Ervino Deon, ex-aluno e do deputado estadual Mano Changes, atual presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do RS.
As diferentes provas de tiro de laço contaram com a participação de mais de 150 duplas de laçadores, integrantes de cerca de 50 CTGs e Piquetes. Foram utilizados cerca de 200 bovinos xucros. O Diretor da escola, Evandro Cardoso Minho, disse que iluminada possibilitou que as competições fosse realizada no horário noturno. Acrescentou ainda que apesar da chuva o Rodeio foi um sucesso neste ano em que a ETA comemora seu cinquentenário.
O professor Vilson Arruda que trabalha na escola na disciplina de Administração Rural salientou que o rodeio é um momento em que as famílias estão reunidas e vêm a parque de Rodeios da escola para curtir um momento de lazer e confraternização. "Estes dias de festa serviu também para reencontros, pois por aqui passaram muitos ex-alunos que aproveitaram este momento para reviver a escola", salientou Arruda.

FOTO DE VIAMÃO ANTIGO E MODERNO


Viamão em 1740

quarta-feira, 28 de abril de 2010

INFORMATIZANDO A SECRETARIA DA ESCOLA - GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS



UFRGS
Disciplina: Gestão da escola e planejamento educacional
Professora: Ms Lezilda Maria Teixeira
Tutor On-line: Rogério Antônio Rosa


Acadêmicos Integrantes do grupo:
Deise dos Santos Leote, Rejane Maria Chaves da Silva, Sandra Paula Ferrari e Vilson Arruda.

OS ALUNOS DEVEM FAZER PROJETO SIMULADO (PLANO DE AÇÃO) PARA INFORMATIZAR A SECRETARIA DA ESCOLA RIO VERDE



INICIO DO PROJETO (capa)

ESTADO DO CAXARERÊ
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
28ª COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO RIO VERDE
Rua Almeida Peri, 132 , Bairro dos Carunchos – Agreste/CAXARERÊ
Fone: (53) 3456-0244



TÍTULO DO PROJETO:


Gestão Eletrônica de Documentos

“Através da inclusão digital a escola vai integrar na comunidade virtual os pais, professores, alunos, funcionários e mantenedora com dados atualizados”

Município de Agreste, 2010



1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:
Escola: Estadual de Ensino Médio Rio Verde
Parceria: Fundação Banco Um, ONG Club Internacional 2 e Curso Souza de Informática.
Gestores do Projeto: Deise dos Santos Leote, Rejane Maria Chaves da Silva, Sandra Paula Ferraria e Vilson Arruda.
Público Alvo: Comunidade Escolar da Escola Rio Verde
Tempo estimado de implantação: 07 meses
Início: 07 de maio
Término: 20 de novembro

2- PALAVRAS CHAVE
Secretaria, controle administrativo, aluno, escola, informação e atualização.

3-PROBLEMATIZAÇÃO
A Escola Rio Verde tem matriculado, nos dois turnos, 900 alunos. Os serviços de registros dos alunos e professores são realizados de forma manual no setor da secretaria, onde a única secretária tem carga horária de 40 horas, e que além das suas atribuições rotineiras ainda atende telefone, abre a porta para visitas, registra dados, completa tabelas, históricos escolares, atende alunos, recebe e envia correspondências. Ao visitarmos a sala da secretaria constatamos que os registros de dados e correspondência são realizados ainda por papel impresso e de forma mecânica, o que torna o serviço principal de registros de dados dos alunos e o envio de correspondência desorganizado, lento e desatualizado.
A desorganização do setor foi constatada quando a mantenedora - Secretaria Estadual de Educação - solicitou da escola num certo dia, por telefone, com certa urgência, que lhe seja enviado até o final da tarde uma relação atualizada de todos os alunos da escola que estão frequentando centro ocupacionais, no turno inverso, pois receberam verba e irão oferecer um passeio aos alunos.
Na escola existia uma listagem, mas nem a diretora, nem a supervisora, nem a orientadora e nem a secretária saberiam informar se estava atualizada, pois não lembravam quando tinham realizado, e se os alunos matriculados naquela semana estavam incluídos. Então, passaram a procurar os dados e fazer a tal lista de forma manual, que ficou pronta, mas, no entanto, uma reunião que estava programada com os professores teve que ser adiada.

4-JUSTIFICATIVA:
Pensando em melhorar o aproveitamento das informações e organização dos dados, num primeiro momento, propõe-se na Escola Rio Verde implantar um sistema de informática em rede com um software para a melhoria da gestão escolar e consequentemente para a melhoria da qualidade dos serviços. Com o software os serviços da secretaria tornam-se mais dinâmicos e as informações fidedignas. O sistema propõe qualificar o acompanhamento do ensino e traz subsídios para a gestão escolar. A idéia é automatizar os trabalhos rotineiros da escola. Uma vez cadastrados os dados pessoais escolares no sistema é possível, em instantes, obter documentos importantes, de forma rápida e eficaz. Além de garantir a agilização da informação, a Gestão Eletrônica evita os papéis que se deterioram com o tempo. Na escola Rio Verde não há como obter informações imediatas, como número total de alunos, relação de número de alunos por sexo, por raça ou idade, nome de alunos que devem documentos à escola, número de alunos por série entre outras informações que são solicitadas pela direção da escola para planejamento e desenvolvimento de atividades pedagógicas e também carece do envio da atualização de dados periódicos para Secretaria Estadual de Educação.
Com a implantação deste sistema pretendemos interligar os setores de apoio pedagógico a gestão escolar e com a internet enviar dados periódicos para a mantenedora.
Num segundo momento pretende-se implantar um laboratório de informática para uso pedagógico de professores e alunos com a finalidade de melhorar a qualidade do ensino.

5- OBJETIVO GERAL:
- Informatizar a secretaria da escola integrando em rede com atualização e rapidez os setores do administrativo, supervisão e orientação pedagógica de forma que as informações circulem facilmente – com as restrições de acesso necessárias -, para visualizar qualquer informação que precisamos checar ou para fazer as previsões.

5.1-OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Implantar em curto prazo um sistema informatizado em rede para viabilizar a consulta imediata a vida escolar do aluno e ex-aluno, melhorando a qualidade do atendimento;
- Atualizar os dados dos alunos e ex-alunos, mapas de frequencia, notas, históricos escolar e folhas de chamada através de programas de computador;
- Envolver a secretária, os professores e serviços de apoio para que todos se tornem comprometidos em definir as ações do projeto;
- Promover curso de informática para qualificar os atores que participarão do projeto;
- Estender o processo de inclusão digital criando um Laboratório de Informática para alunos e professores em 2011.

6-METAS
-Atingir, a curto prazo, novembro de 2010 os objetivos propostos.
-Implantar, em médio prazo, até 2011 um laboratório digital com 20 micros para acesso pedagógico de professores e alunos.

7- ESTRATÉGIAS

7.1- METODOLOGIA
O projeto será realizado em duas etapas;
Na primeira etapa, em curto prazo, implantação da inclusão digital para qualificar o serviço de secretaria. Os equipamentos e instalações serão doados pelos parceiros Fundação Unibanco, Rotary Club Internacional e Objetos Informática.
A segunda etapa da inclusão digital, em médio prazo, prevê a criação de um laboratório de informática para atender as necessidades pedagógicas dos alunos e professores. Para esta etapa temos que buscar novos parceiros.

PRIMEIRA ETAPA
Ação 1: Reunião com a comunidade escolar para encaminhar e discutir a implantação do projeto;
Ação 2: Apresentação do projeto aos parceiros e apoiadores;
Ação 3: Reunião com os parceiros para distribuir tarefas e responsabilidades;
Ação 4: Curso de qualificação para os recursos humanos;
Ação 5: Lançamento do projeto à comunidade escolar, população em geral e imprensa;
Ação 6: Instalação da rede elétrica;
Ação 7: Entrega dos equipamentos eletrônicos e mobília;
Ação 8: Inicio da implantação de dados na informatização digital;
Ação 9: Avaliação do projeto será realizada com participação da comunidade escolar, parceiros e apoiadores.
Ação 10: Reunião com professores para viabilizar a segunda parte do projeto.

7.2. CRONOGRAMA ATIVIDADES e DATA
- Reunião com professores e funcionários para apresentar e discutir o projeto.
Local: sala 212
07 de maio 2010
09h ás 11h30min
- Reunião com alunos e pais para apresentar e discutir o projeto.
Local: sala 212
10 de maio - 2010
10h ás 12 horas
- Reunião com parceiros para distribuição de tarefas e responsabilidades.
Local: Gabinete da equipe diretiva
19 de maio –
10 horas às 12 horas
- Curso de qualificação dos recursos humanos. 4 horas seman
24 de maio a 30 de agosto
Local: Na escola Souza Informática
Horário a combinar
- Lançamento do projeto para população e imprensa
Local: Sala dos professores
30 de maio - 2010
09 horas
- Instalação da rede elétrica
Responsabilidade: Direção da escola
30 de maio a 11 de junho 2010

- Entrega e instalações dos Equipamentos eletrônicos e mobilia
Responsabilidade: Fundação Banco 1 e ONG Club
14 de junho 2010
10 horas
- Início da implantação dos dados na informatização da secretaria em rede com setores de apoio pedagógico
16 de julho 2010
- Avaliações do projeto. Será em duas ocasiões
Local: Sala dos professores
02 de agosto e 01 de setembro 2010
10 horas
Reunião com professores para viabilizar parceiros para implantar a segunda parte do projeto.
Local: sala 112

02 de dezembro
15 horas

8- RECURSOS

8.1- RECURSOS HUMANOS:

Uma secretária com qualificação digital

8.2- RECURSOS FÍSICOS:
Área física 12 m², na sala da secretaria, dotada de rede elétrica com 220 volts.

8.3- RECURSOS MATERIAIS:
Computadores – monitores LCD – Scanner – tomada – disjuntor – fios – Impressora – mesas – cadeiras - tomadas.

8.4 – RECURSOS FINANCEIROS:
Produto
Micro computador servidor c/ 4 GB dual core. Monitor de LCD 15’. Sistema Operacional: Windows XP PRO SP1. 4 GB. Softwares: Account, Adobe Acrobat Reader, HP12C, Microsoft Internet Explorer,Microsoft Office 2003, Microsoft Office Front Page 2003, Microsoft Office Project 2003. Adobe Acrobat Reader, gravador de CD e DVD.

Micro computador c/ 4 GB dual core. Monitor LCD 15’. Sistema Operacional: Windows XP PRO SP1, 2 GB. Softwares: Account, Adobe Acrobat Reader, HP12C, Microsoft Internet Explorer, Adobe Acrobat Reader, Microsoft Office 2003, Microsoft Office Front Page 2003, Microsoft Office Project 2003.

Impressora laser jacto de tinta p/b e colorido

Mesas para PC e Scanner e Impressora

Cadeiras

Fio duplo, nº 5

mão de obra para instalação da rede elétrica
-
Modem para internet banda larga instalado

Total dos custos para implantação do projeto
11.700,00

9 – TERMO DE RESPONSABILIDADES DOS PARCEIROS
Primeiro Etapa
A Fundação Banco 1 se compromete em doar os computadores, Impressoras e Scanner.
A ONG Club se responsabiliza pela mobília (cadeiras e mesas).
O Curso Souza Informática se compromete em qualificar cinco pessoas que irão atuar no projeto.
A escola Rio Verde se responsabiliza pela instalação da rede elétrica. Esta despesa é por conta da verba de material permanente que a escola recebe da SEC.

10-PONTOS FORTES (3)
1- Ação 2: apresentação do projeto aos parceiros e comunidade escolar;
2- Ação 3: Reunião com parceiros para discutir tarefas e responsabilidades;
3- Ação 4: Curso de qualificação para recursos humanos.

11 – PONTOS FRACOS (3)
1- Ação 7: Os parceiros podem não entregar os equipamentos e mobília no prazo acertado;
2- As pessoas podem não estar comprometidas com a proposta da mudança;
3- A segunda parte do projeto pode não acontecer, porque depende de novos parceiros.

12- C0NCLUSÃO
Este projeto teve como objetivo principal a discussão da importância da função do secretário escolar no âmbito da instituição Rio Verde, considerando seu papel na organização político-técnico-administrativo e posição na estrutura organizacional da instituição de ensino. Partindo da premissa de que o secretário escolar deveria ser um dos atores da equipe diretiva, atuando como co-gestor educacional, haveria a necessidade de uma redefinição de seu papel no âmbito escolar, hoje visto como um auxiliar administrativo. Busca-se através deste projeto redimensionar a visão organizativa da secretaria ao propor a comunidade escolar a criação de um CPD para agilizar e atualizar os dados dos alunos, pois acreditamos ser este setor a base da gestão educacional.

13 -REFERÊNCIAS:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/gestao.htmescola21.com.br/
http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&ct=res&cd=1&ved=0CA4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fweb03.unicentro.br%2Fespecializacao%2FRevista_Pos%2FP%25C3%25A1ginas%2FEscola%2520de%2520Governo%2FEdi%25C3%25A7%25C3%25A3o%25205%2FPDF%2F4-Ed5_EG-Gesta.pdf&rct=j&q=gest%C3%A3o+da+secretaria+de+uma+escola&ei=-1DYS5-rMYS8lQfeyq2aBA&usg=AFQjCNEKC8VfZTVEzxSlbkCLe8ultYTw_w


14 - ANEXOS

Nos anexos devem ser colocados fotos do material ( equipamentos) e do interior da sala da secretaria.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CARTA DE VIAMÃO: POR UM DESENVOLVIMENTO JUSTO


CARTA DE VIAMÃO: Por um desenvolvimento justo!

Viamão, historicamente é rotulado como um município pobre e atrasado. A grande extensão territorial, associado a uma ocupação desenfreada de áreas de preservação permanente criaram uma desordem urbana e grave impactos ambiental, como desmatamento, ausência de tratamento de esgoto e enormes desigualdades. A área urbanizada de Viamão é marcada pela ausência de infra-estrutura básica e de espaços de lazer e cultura. Na grande maioria das ruas, pode-se notar a ausência de passeio e calçamento. Muitas ruas não têm sistema de drenagem e a maior parte das casas não tem rede de esgoto. Esse saneamento precário tem conseqüências graves como o avançado estado de degradação dos rios urbanos, muitos deles ocupados e poluídos por resíduos sólidos e líquidos de fontes diversas. Essa falta de qualidade na paisagem urbana gera uma grande dificuldade de identificação da população com o lugar e dificulta ainda mais a construção da identidade viamonense.

A área rural de Viamão ocupa aproximadamente 90% da área do município e é caracterizada pelos campos e pela produção de arroz, principalmente na parte sul da RS-040. Diversas funções como produções agroindustriais, sítios de lazer, hotéis, criações de animais são desenvolvidas em áreas próximas sem nenhum tipo de regulação ou separação. Outra característica marcante dessa área é a grande quantidade de edificações de valor histórico conservadas, pois, na maior parte das vezes estão ainda ocupadas. A dificuldade em mapear tais edificações consiste na extensão do Município e na dificuldade de deslocamento pelas estradas de terra. Dificuldade essa que também pode ser observado para o escoamento da produção agrícola. Outra característica marcante da área rural é a presença de comunidades tradicionais que apresentam características de organização diversa dos demais habitantes do Município.

Por outro lado, possuímos uma riqueza ambiental e histórica de grande valor. Possuímos 30% da área coberta por unidades de conservação, onde podemos destacar O Parque Estadual, a APABG, o RVSBP, o PSH e mais duas RPPN. Além disso, faz parte de três regiões hidrográficas – Lago Guaíba, Rio Gravataí e Litoral Médio.

Associado a isto temos 3 aldeias indígenas e 3 comunidades remanescentes de quilombo, um assentamento da reforma agrária e pescadores tradicionais que imprimem uma diversidade cultural complexa.

Desta forma, entendemos que toda e qualquer proposta de desenvolvimento em Viamão, deve estar pautada nos princípios da sustentabilidade ambiental , da justiça social e da acessibilidade universal.

Entendemos que para que isso ocorra, necessitamos assumir alguns compromissos, enquanto sociedade:

- Valorizar as comunidades tradicionais no que diz respeito ao acesso a terra de modo que de conta do seu modo de vida e preservação de sua cultura;

- Garantir que todo e qualquer investimento no município respeite as unidades de conservação e seus planos de manejo, os comitês de bacia e seus planos de ação, bem como que as políticas de desenvolvimento garantam espaço aos conselhos nas decisões;

- Estabelecer um plano de ação buscando a regularização fundiária das áreas de risco;

- Estimular a adoção de práticas sustentáveis pelas diferentes atividades econômicas bem como por suas entidades representativas;



SIGNATÁRIO

CÂMARA DE VEREADORES DE VIAMÃO

segunda-feira, 19 de abril de 2010

SÍNTESE DE PROTEÍNAS


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de Biociências
REG209 – Bioquímica Fundamental



Aluno: Vilson Antônio Arruda

Questionário 8 corrigido – Síntese de proteínas

Entregar até dia 31/01/2010

1) Qual é considerado o “dogma central da biologia molecular”?
O dogma central da biologia molecular diz que o DNA pode se replicar e dar origem a novas moléculas de DNA, pode ainda ser trancrito em RNA, e este por sua vez traduz o código genético em proteínas. (MAIORIA respondeu certo)
.
2) O que é um gene e um genoma?
gene: seja de procarioto ou de eucarioto, um gene pode ser definido como toda a seqüência nucleotídica necessária e suficiente para a síntese de um polipeptídeo ou de uma molécula de RNA estável.
GENOMA: constitui-se na informação genética total armazenada no DNA de uma célula, seja ela procariótica ou eucariótica. (IURI)


3) O que são as fitas codificadora e molde?
A fita codificadora é a fita do DNA que tem a seqüência coorespondente que está representada no RNAm.
A fita complementar é a fita do DNA que é utilizada como molde de maneira complementar para a síntese do RNAm. (IURI)

4) Descreva sucintamente o processo de transcrição.
A enzima RNA Polimerase liga à seqüência de DNA na região promotora (uma seqüência que se encontra um pouco antes da região codificadora onde a RNA polimerase se liga para iniciar a transcrição) e forma um complexo fechado com o mesmo. Então, a RNA Polimerase desenrola (desnatura) a fita dupla de DNA próximo do sítio de início formando uma “bolha“ de transcrição (complexo aberto). A RNA Polimerase catalisa a formação de uma ligação fosfodiéster entre os dois ribonucleosídeos iniciais. A RNA Polimerase continua a incorporação 5`®3` de ribonucleotídeos à fita molde do DNA. No sítio de término, a RNA Polimerase libera o RNA e se dissocia do DNA fita dupla. (IURI)

5) Quais os tipos de RNA e quais suas funções?
RNAm (RNAs mensageiro): veículo pelo qual a informação genética é transferida do DNA aos ribossomos para a síntese de cadeias polipeptídicas.
RNAr (RNAs ribossômico): componentes estruturais dos ribossomos - catalisam a tradução de um mRNA em uma cadeia polipeptídica.
RNAt (RNA transportador): um conjunto de pequenas moléculas compactas que transportam aminoácidos aos ribossomos para formar proteínas e possuem um anticódon complementar ao códon do RNAm que garante que a especificidade e o ordenamento dos aminoácidos que serão incorporados na cadeia protéica. (IURI)

6) O que é um códon e um anticódon?
códon: É definido como seqüência de três nucleotídeos do RNA mensageiro (RNAm) que corresponde a um aminoácido
Anticódon: Seqüência de três nucleotídeos da molécula do RNA transportador complementar ao códon de uma molécula de RNAm e que se liga nesta durante a síntese de proteínas. (IURI)
7) Qual o códon de iniciação? E os de terminação?
Códon de iniciação- AUG e menos frequentemente o GUG são os códons que determinam o ponto de início para síntese da cadeia polipeptídica.
Códon de terminação- UAG, UAA e UGA são códons de terminação (códon sem sentido, pois não possuem aminoácido correspondente) sinalizam nos ribossomas o término da incorporação de aminoácidos na cadeia polipeptídica. (IURI)

8) Descreva sucintamente o processo de tradução.
O processo de tradução ocorre em três etapas:
INICIAÇÃO –
· a tradução de mRNA consiste em um tRNA carregado transportando o primeiro aminoácido de uma cadeia polipeptídica e a subunidade ribossomal menor, ambas ligadas ao mRNA, liga-se a sua seqüência de reconhecimento.
· O tRNA carregado com metionina liga-se ao códon de “iniciação” AUG, completando o complexo de “iniciação”.
· A subunidade ribossomal maior junta-se ao complexo de iniciação , com o tRNA carregado com a metonina ocupando o síto P , reunindo-se por um grupo de proteínas chamadas “fatores de iniciação”.
ELONGAÇÃO
· Reconhecimento do códon- O tRNA cujo anticódon é complementar libera o segundo códon do mRNA e entra no sítio A aberto da subunidade ribossomal maior.
· Formação da ligação peptídica- o aminoácido Prolina (por exemplo) liga-se a Metionina pela atividade peptidil transferase da subunidade maior .
· Elongação – o tRNA livre é transferido para o sítio E e então é liberado, a medida que o ribossomo caminha por um códon; portanto o polipeptídio em crescimento move-se para o sítio P.
· O processo se repete.
TERMINAÇÃO –
O ciclo de elongamento termina e a tradução finaliza-se quando um códon de parada- UAA, UAG ou UGA- entra no sítio A esses códons não codificam aminoácidos, nem se ligam a nenhum tRNA, e sim, ligam-se a um fator de liberação protéico, responsável pela hidrólise da ligação da cadeia poipeptídica:
· Fator de liberação- liga-se ao complexo quando o códon de parada entra no sítio A;
· O fator de liberação desconecta o polipeptídeo do tRNA no sítio P;
Os componentes restantes (mRNA e subunidades ribossomais) separam-se
(IZABEL MUSSATTO RIZZON)

9) Por que se diz que o código genético é degenerado?
Obviamente, uma correspondência entre um nucleotídeo e um aminoácido não é possível. Um grupo de diversas bases, denominado códon, é necessário para determinar um único aminoácido. Um código de trincas, isto é, com três bases por códon, é mais do que suficiente para determinar todos os aminoácidos, uma vez que produzem 43 = 64 trincas de bases distintas. O códon de trincas permite que vários aminoácidos sejam determinados por mais de um códon. Esse código, usando um termo emprestado da matemática, é considerado degenerado. (VOET)


10) Comente a afirmação: “o código genético é universal”.
Essa premissa baseou-se, em parte, na observação de que um tipo de organismo (p. ex., uma bactéria) pode traduzir com precisão os genes para organismos bastante diferentes (p. ex., seres humanos). Contudo, estudos de DNA realizados em 1981 revelaram que os códigos genéticos de determinadas mitocôndrias eram variantes do código genético padrão. Por exemplo, nas mitocôndrias de mamíferos, AUA, bem como o padrão AUG, é uma Met/códon de iniciação; UGA determina Trp, em vez de “terminação”; e AGA e AGG são “terminações”, em vez de Arg. Aparentemente, a mitocôndria, que contém seus próprios genes e sistemas de síntese de proteínas, não está sujeita às mesmas pressões evolucionárias que os genomas nucleares. Um código genético alternativo parece também ter sido desenvolvido em protozoários ciliados os quais se diferenciaram muito cedo na evolução dos eucariotos. Então, o código genético padrão, embora amplamente utilizado, não é universal. (VOET)

11) O que você entende por expressão gênica?
A expressão de um gene é o processo que inclui a sua transcrição (síntese de um RNA funcional a partir da seqüência nucleotídica do DNA) e a eventual tradução do RNA correspondente numa seqüência de aminoácidos. (VOET)

12) Todas células do corpo possuem a mesma sequencia de DNA, então qual sua ideia para explicar porque existem diferentes tipos celulares no organismo, como células nervosas, musculares, já que possuem a mesma composição genética?
Em um organismo as identidades celulares distintas ocorrem por causa das diferenças na expressão gênica. (MAIORIA)

13) Dada a sequência codificadora:
5’ ATGTTTCGCAGCATATCGGGAATCCGGTGGTGA 3’
Responda:
a) Qual a sequencia da fita molde ou complementar?
3’ TACAAAGCGTCGTATAGCCCTTAGGCCACCACT 5’ (IURI)

b) Qual a sequencia do RNAm?
5’ AUG UUU CGC AGC AUA UCG GGA AUC CGG UGG UGA 3’ (IURI)

c) Qual a sequencia de aminoácidos da proteina?
(formil)Metionina – fenilalanina – arginina – serina - isoleucina – serina - glicina –isoleucina - triptofano - códon de parada. (IURI)

ROTARY CLUBE INTERNACIONAL - DISTRITO 4670 - REALIZA TREINAMENTO NA ETA - VIAMÃO

ROTARIANOS SE REÚNEM EM VIAMÃO


O Distrito 4670 do Rotary Club Internacional realizou no sábado, 17, no campus da Escola Técnica de Agricultura de Viamão - ETA-, uma convenção de treinamento de equipes distrital e dos governadores assistentes. Estavam presentes o atual governador Paulo Mainhard, o futuro governador Eduardo Muniz Weneck e a Ana Glenda. O nosso amigo e viamonense Rubem Pacheco, hoje morador em Canela (serra gaúcha), atualmente aposentado (pela Associação Cristão de Moços onde prestou 28 anos de serviços) matoua saudade do Passo do Vigário onde viveu a sua infância.
O Rotary de Viamão foi quem organizou o evento na ETA. O seu presidente, Ferando Prates, disse que foi uma honra para Viamão sediar este encontro para fortalecer as comunidades rotarianas da região metropolitana de Porto Alegre.
Ao meio dia foi servido um suculento churrasco assado pelos Rotarianos Valdir Tutenhagem e Pedro Camargo.















sábado, 17 de abril de 2010

GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA

Pólos_ G23_ UFRGS _ Imbé / G24_ UFRGS_ Rio Grande

GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA

I – Componentes do grupo: Carina Souza Teixeira, Gilmara Maria Ferreira Lima, Lucila Sehn.

II – Objetivos:
Reconhecer a importância da gestão democrática dentro do sistema educacional; Estabelecer comparações entre a democracia e o autoritarismo educacional; Analisar a participação dos docentes e da comunidade no conselho educacional; Resgatar a idéia da democratização e descentralização do poder no âmbito escolar;
III- Gestão Democrática do ensino:
A política de gestão democrática do ensino ganhou destaque em termos de legislação a partir da Constituição Federal de 1988, que a incorpora como um princípio do ensino público na forma da lei. Porém, muito antes disso, já era estudada e reivindicada por alguns segmentos da sociedade.
As explicações para a incorporação desses princípios à Lei encontram-se no fato de que, no final da década de 1980, o Brasil saía de um período de governos ditatoriais com a expectativa de viver relações mais democráticas.
A proposta da gestão democrática ganhou corpo no contexto de transição democrática e na contestação das práticas de gestão escolar dominantes sob o regime militar e na luta pela construção de uma nova escola, isto é, uma escola aberta à participação popular e comprometida com seus interesses históricos com vistas a mudanças sociais duradouras e significativas para este segmento.
A LDB 9394/96 no seu Artigo 3º e 14º normatiza e oficializa a prática de uma gestão democrática no ensino público:
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
VIII – Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da Legislação dos sistemas de ensino; Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
A Lei 10.172/200 cria o Plano Nacional de Educação (PNE) e no artigo 4º, estabelece metas para a gestão democrática da gestão do ensino público, entre as, “A democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais, obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”
IV- Educação Básica:
Segundo o Documento de Referência da Conferência Mundial de Jomtien, setembro 1991, New Delli – Índia dá a seguinte definição: “A educação básica refere-se à educação que objetiva satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem; inclui a instrução primária ou fundamental, em que a aprendizagem subsequente deve ser baseada; compreende a educação infantil e primária, bem como a alfabetização, cultura geral e habilidades essenciais na capacitação de jovens e adultos; em alguns lugares inclui o ensino médio; A fonte também sita como necessidades básicas de aprendizagem “o conhecimento, habilidades, atitudes e valores necessários para as pessoas sobreviverem, desenvolverem a qualidade de suas vidas e continuarem aprendendo”.
V- Gestão escolar e seus desafios:
Acredita-se que administrar democraticamente um espaço escolar é uma atividade que exige um compromisso com o fazer educação com muito comprometimento. Isto porque a dimensão política da gestão em conduzir o projeto pedagógico, elaborado e executado por todos os envolvidos na comunidade escolar, exige, tanto do gestor escolar como dos demais, que deverão, no mínimo, conhecer as atribuições dos cargos ou funções que são desempenhadas na escola para que o gestor possa acompanhar as equipes de trabalho que coordena.
Este desenvolvimento precisa fundamentar-se em princípios que garantam a participação de todos os envolvidos, como os órgãos colegiados ou conselhos escolares, associações de apoio como os pais e mestres e grêmios estudantis, para que o processo se concretize e possibilite a expressão de idéias, suas discussões e decisões coletivas, compartilhando assim a prática da gestão democrática experimentada por todos os atores da escola.
É uma prática que deve ser conquistada pelos segmentos da escola, através da cultura da participação, do trabalho coletivo, da ação colegiada, tendo como visão o bem comum. Fazendo-se necessário que professores, alunos, pais e funcionários compreendam a importância da participação de cada um, rompendo o modelo tradicional de administração e participação escolar, sobretudo, com o modelo de educação escolar.
VI – Conclusão:
Quando a escola constrói a sua própria autonomia, abre o poder de decisão, para além de seus muros. Então, o poder, torna-se mais amplo e complexo, pois, atinge múltiplos aspectos sociais em diversos grupos de interesse.
Tratar sobre gestão democrática escolar é muito importante, porque, por meio disso, percebe-se a escola de forma global e independente, onde acontece a atuação de muitos e de todos.
É uma conquista contínua e diária, mas positiva para todos os segmentos. Ainda temos um caminho muito longo a seguir, visto que, o modelo de gestão ideal até existe, mas só na teoria. Não cabe a nós educadores desistir.

VII – Referências:
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
BRASIL. Lei 10172. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS_2001/L10172.htm
BRASIL. Lei 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. LDB. Disponível em: http://www.planalto.gov..br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm
FRANCO, Alexandre de Paula, Conselhos Escolares caminho para a democratização da educação. Revista Gestão em Rede, n. 73, p. 12 a 15, outubro de 2006.
GADOTTI, Moacir, Significado e desafio da educação básica. International Workshop – World University Service (WUS). 9., 1991, New Delli – India.
PARENTE, Francisca F. Tomaz, Uma atitude que requer ética e competência. Revista Gestão em Rede, n. 90, p. 8 a 10, novembro de 2008.
PEREIRA, Fabíola Andrade; OLIVEIRA, Denise Lima de. Gestão Democrática: um princípio possível. Revista Gestão em Rede, n.71, p. 5, agosto 2006.

FUNÇÃO DA SUPERVISÃO ESCOLAR E DO ORIENTADOR EDUCACIONAL

Pólo_G22_UCS
Adailza de Lourdes Pedroso Cainelli, Izabel Mussatto Rizzon, Mara Regina Costa de Souza, Rosanete Maria Schuh Bleil, Betina Xavier Pannebecker

A FUNÇÃO DA SUPERVISÃO ESCOLAR E DO ORIENTADOR EDUCACIONAL

Introdução
A integração nas ações dos especialistas em educação é importante para a inserção de propostas construtivas que permite à ação pedagógica o atingimento dos objetivos propostos. Através do acompanhamento da prática docente e prática discente ambos os profissionais poderão dentro das suas atribuições agregarem valores quanto ao papel de supervisor escolar e orientador educacional na escola. Neste sentido, o supervisor escolar é também responsável pela leitura de sociedade e de mundo procurando ir além dos aspectos individuais que permeiam a sala de aula e todos os seus elementos conflituosos e o orientador educacional pela postura metodológica do professor.

Objetivos- Entender como alguns autores descrevem a função da Supervisão Escolar e do Orientador Educacional.- Verificar a realidade vivenciada por profissionais que atuam nessas áreas.- Identificar as atribuições que cabem aos profissionais da Supervisão escolar e Orientação Educacional.

Metodologia
A presente pesquisa teve como foco a Supervisão Escolar e a Orientação Educacional, contando com a pesquisa bibliográfica, onde buscou-se suporte teórico para concretizar o trabalho, e através da pesquisa de campo, onde buscou-se informações com orientadores educacionais e professores sobre o tema aqui estudado, tendo como instrumentos a leitura em diversas fontes, análise de documentos escolares relacionados à pesquisa e observação do cotidiano da escola e também a aplicação de entrevistas com os profissionais da escola.

Breve histórico da Supervisão escolarEm seu início a supervisão escolar foi praticada no Brasil em condições que produziam o ofuscamento e não a elaboração da vontade do supervisor. O objetivo pretendido com a supervisão que se introduzia, era o de uma educação controlada, para uma sociedade controlada, um supervisor controlador e também controlado. O supervisor / educador foi percebendo, enfim, que sua tarefa não era transmitir uma mensagem pronta e acabada, mas reunir os educadores para que eles pudessem elaborar sua própria mensagem e com ela tentar mudar para melhor a vida de todas as pessoas a quem a mensagem pudesse ser apresentada. O supervisor hoje deve trabalhar de forma coletiva, com todos da unidade escolar (professores, direção etc.), para que se possa fazer uma análise consciente sobre o cotidiano escolar e do cotidiano da sociedade, atendendo as necessidades e aspirações da comunidade escolar, para uma melhor qualidade de ensino.
Exemplos de atribuições da supervisão escolar•Traçar as diretrizes e metas prioritárias e serem ativadas no Processo de Ensino, considerando a realidade educacional de sistema, face aos recursos disponíveis e de acordo com as metas que direcionam a ação educacional;• Participar do planejamento global da escola, identificando e aplicando os princípios de supervisão na Unidade Escolar, tendo em vista garantir o direcionamento do Sistema Escolar;• Coordenar o planejamento de ensino, buscando formas de assegurar a participação atuante e coesiva da ação docente na consecução dos objetivos propostos pela Escola;• Planejar as atividades do serviço de Coordenação Pedagógica, em função das necessidades a suprir e das possibilidades a explorar, tanto dos docentes e alunos, como da comunidade;• Propor sistemáticas do fazer pedagógico condizente com as condições do ambiente e em consonância com as diretrizes curriculares;• Coordenar e dinamizar mecanismos que visam instrumentalização aos professores quanto ao seu fazer docente”.A partir da promulgação da atual LDB, o Supervisor Escolar recebeu o grande compromisso de coordenar a elaboração e acompanhar a execução da proposta pedagógica, com a participação da comunidade escolar. É imprescindível que as atribuições do supervisor sejam planejadas em parceria com o Orientador Educacional, principalmente no aspecto de articulação com a comunidade escolar.

O Orientador Educacional
A profissão do Orientador Educacional foi criada através da Lei n° 5.564 de 21 de dezembro de 1968 e regulamentada pelo decreto n° 72.846/73. O profissional atua principalmente na área educacional, onde auxilia o aluno nos aspectos sociais, individuais e profissionais, devendo verificar suas aptidões, habilidades, qualidades e identificar suas deficiências. A função do Orientador Educacional é prestar assistência ao aluno durante o processo de aprendizado na escola que freqüenta visando ao seu encaminhamento vocacional. Subordinado à direção e à supervisão pedagógica da escola, o orientador emprega métodos pedagógicos e de psicologia no seu dia a dia e deve ter formação superior em Pedagogia. Na instituição escolar, o Orientador Educacional é um dos profissionais da equipe de gestão.

São funções do Orientador Educacional
* Auxiliar o educando quanto a seu auto-conhecimento, a sua vida intelectual e emocional, em parceria com os professores, para compreender o seu comportamento e agir de maneira adequada em relação a eles;* Procurar trazer a família para cooperar de maneira mais eficiente e positiva na vida do educando, estabelecendo assim uma parceria, principalmente quando há a desconfiança de que as dificuldades estejam em casa;* Trabalhar para estabelecer na escola um ambiente de alegria e confiança;* Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade;* Realizar observações e entrevistas pessoais com os alunos e seus familiares; * Participar do processo de avaliação escolar e recuperação dos alunos;* Intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem;* É também seu papel manter reuniões semanais com as classes para mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento;* Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;
Conclusão Acredita-se que o Supervisor Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no exercício de uma função realmente comprometida com uma proposta política e não com o cumprimento de um papel alienado assumido. Assim, uma das funções específicas do Supervisor Escolar é a socialização do saber docente, na medida em que à ela cabe estimular a troca de experiências entre os professores, a discussão e a sistematização de práticas pedagógicas. Assim como a orientação educacional é relevante para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem escolar, pois auxilia tanto professores como alunos e a família a ter prazer em participar do cotidiano da escola, e o prazer é o estímulo da vida.
Fontes consultadas:http://www.planetaeducacao.com.br http://www.revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional http://pt.oboulo.com/areas-de-atuacao-do-orientador-educacional-diante-das-perspectivas-atuais-60386.htmlwww.webartigos.com/.../1/...Educacional... BRANDÃO, C. R. O que é educação. Disponível in: www.brasil.gov.br, 1999. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental / Ministério da EducaçãoCALDIERARO, Ires Parisoto. Escola de Educação Básica. Institutos Legais Organização e Funcionamento. Porto Alegre: Ed. da autora 2006GRISPUN, Mirian P. S. Z. Orientação Educacional: Conflitos de paradigmas e alternativas para a escola. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.

GESTÃO ESCOLAR E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Pólo_G22_ UCS
ALUNOS: SILVANA DA ROSA PAZINI, CELINA COBERLLINI, LEONICE TEREZINHA BOM, NILZA TEREZINHA MELO PIRES, FABIANA AVILA RODENBUSCH.


A GESTÃO ESCOLAR E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A gestão escolar é constituída por uma dimensão e um enfoque de atuação para promover e organizar a mobilização e a articulação de condições necessárias para que ocorra o avanço dos professores sócios educacionais das instituições de ensino onde a aprendizagem dos alunos é torná-los capaz de enfrentar os desafios da sociedade.
A gestão escolar é uma dimensão importante, pois por meio dela observa-se à escola e seus problemas educacionais.
O processo de gestão escolar deve estar voltado para garantir que os alunos aprendam sobre o seu mundo e sobre si.
Ela não é uma atividade puramente técnica. Ela está ligada aos valores e a função social da educação.
A missão dos diretores de escolas é transformar o corpo de professores em uma força envolvente de criatividade, com capacidade de progredir.
Apoiar o professor, sua atuação e decisões, favorecer o desenvolvimento autônomo e em equipe, esses elementos são decisivos na motivação que a direção de uma escola deve ter presente no exercício de suas funções.
Os educadores e a direção das escolas devem se formar e se envolver no planejamento de programas de formação atingindo três âmbitos fundamentais:
- Acadêmica – formação em novas metodologias;
- Ético e social – na formação de novas estratégias para a transmissão de valores e competências sociais;
- Diretiva – formação no desenvolvimento na capacidade diretiva para que todos os educadores queiram assumir postos de responsabilidade.
A gestão educacional e a formação dos formadores devem ser observadas conforme as reformas educacionais e política publica para a educação no Brasil. De acordo com Ferreira, tratar da administração da educação no âmbito da formação de profissionais para a educação exige analise e reflexão sobre a formação desses profissionais.
Espera-se que a gestão escolar seja capaz de atuar de forma a capacitar, aperfeiçoar e conceder ferramentas ao professor para atuar no contexto da realidade do mundo moderno, bem como das atuais necessidades de nossa geração. È necessário, portanto, que os educadores exerçam funções o múnus docente conforme o planejamento, a missão e a visão da escola como estabelecimento no Projeto Político Pedagógico.
O objetivo de qualquer gestão escolar é que o aluno aprenda. Todo o esforço converge para esse resultado: a aprendizagem do aluno. Mas nem sempre os professores atuam conforme a visão e o planejamento da instituição trazendo, às vezes, conseqüências negativas para a formação e aprendizado do alunado. Em algumas ocasiões o professor nega o processo de planejamento por conta de sua desorganização, noutras vezes, sua desmotivação é fruto da própria gestão escolar.
De acordo com Vasconcelos, muitos elementos contribuem para a desmotivação do professor em relação à elaboração do planejamento educacional. Destaca-se, sobretudo a cobrança a que os professores são submetidos pelos coordenadores, orientadores e supervisores a fim de que entreguem os planos em prazos curtíssimos.
Porém devemos destacar o fato dos professores desconfiarem do planejamento como instrumento controlador e que cerceia a criatividade em sala de aula. Embora muitos educadores percebam a necessidade do planejamento, os docentes percebem que suposto planejamento é mera burocracia.
Para a completa efetivação do planejamento e sua relação com a gestão democrática da escola, Vasconcelos afirma que não há qualquer técnica, processo e instrumento de planejamento que faça milagre, mas o que existe são caminhos mais ou menos adequados.
Todavia, não é apenas necessário como também plausível a valorização coletiva, a participação, o diálogo e a formação da consciência crítica para resgatar o lugar do planejamento na prática educacional.
Afirma o autor que, a consciência, a intencionalidade e a participação são fundamentos marcantes para romper com o planejamento funcional, tecnocrático e normativo. Por conseguinte, é imperativo que o professor exerça a práxis reflexiva a respeito de sua prática, a fim de ser sujeito capaz de mudar a realidade que o cerca. É imprescindível que o professor re-signifique o planejamento como elemento indispensável ao processo ensino-aprendizagem, pois assim resgatará a necessidade e possibilidade do ato de planejar.
Referências:
AUTOR. Título do texto. www.novaescola.org.br - Especial Gestão Escolar- agosto/2008.
BAZARRA, Lourdes; CASANOVA, Olga e UGARTE, Jerônimo García – Ser professor e dirigir professores em tempos de mudanças. São Paulo: Paulinas, 2006.CASASSUS, J. A profissionalização: eficácia política ou eficiência técnica? Brasília; MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1994. (Série Atualidades Pedagógicas 7).
FERREIRA, N.S.C. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4.ed., São Paulo: Cortez, 2003.
TEIXEIRA, Lezilda Maria. Gestão e planejamento nas organizações escolares. www.mundojovem.com.br/fevereiro/2008, p. 15. consultada em13/04/2010.
VASCONCELOS Celso dos Santos. Planejamento do processo ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico: elementos metodológicos para a elaboração e realização. 7 ed., São Paulo: Libertad, 2000.

LIDERANÇA E GESTÃO ESCOLAR

Pólo_G21_ UFRGS_ POA 2
Alunos: Rosimeri Vieira Bujes, Angela Viana da Silva, Denise Teresinha Kulmann.Ivalí Pessutto, Isis Fernanda Pedroso Lorscheiter.

A LIDERANÇA E A GESTÃO ESCOLAR

OBJETIVOS GERAIS
Uma vez que se conhece a realidade que se quer transformar e os desafios ou problemas a serem superados, resta, então, traçar estratégias e metas para a operacionalização do plano de trabalho. De maneira simples, esses elementos podem ser definidos dentro de uma gestão democrática.

JUSTIFICATIVA
Do ponto de vista pragmático, a construção de uma administração escolar, que tenha como fundamento a especificidade do processo pedagógico da escola, significa produzir um conhecimento sobre o trabalho pedagógico escolar e sua organização, voltando a melhorar qualitativa e quantitativamente e a formação dos sujeitos da educação, isto é, que seja um conhecimento iluminador da prática e indicador dos caminhos que a transforma em verdadeira práxis criadora e reflexiva.

INTRODUÇÃO:
Esse Projeto tem a finalidade de aprofundar as questões de conflitos que se instalou no âmbito da administração escolar. É um grande desafio a formulação de propostas e estratégias que garantam que as ações desenvolvidas na escola não violem a natureza do processo pedagógico, fortalecendo as lideranças educacionais, e desenvolvendo competências, que levem o aperfeiçoamento da gestão administrativa, financeira e pedagógica nas escolas públicas e, por consequência, à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem e da qualidade de vida nas comunidades sob influência escolar.
Do ponto de vista pragmático, a construção de uma administração escolar, que tenha como fundamento a especificidade do processo pedagógico da escola, significa produzir um conhecimento sobre o trabalho pedagógico escolar e sua organização, voltando a melhorar qualitativa e quantitativamente a formação dos sujeitos da educação, isto é, que seja um conhecimento iluminador da prática e indicador dos caminhos que a transforma em verdadeira práxis criadora e reflexiva, oferecendo para o aumento da produtividade da aprendizagem dos alunos.

PROBLEMÁTICA
A reflexão é um atributo necessário ao profissional da educação, especialmente, quando aceita uma maneira de busca, de pesquisa, de avaliação, de aprimoramento permanente. No entanto, passa a ser agente de transformação; observando ação da realidade em si, transformação individual e social ligadas. A realidade social é ponto de partida e de chegada, o procedimento criativo de ação-reflexão sobre uma determinada aparência, ressaltada ou vivenciada, será ocasionado intencionalmente na transformação da realidade.
Na educação, a gestão pode ser vista como meio de inovação, não se resumindo a uma atividade puramente técnica, o que colocaria em risco a forma e o tratamento dos alunos, como sistemas artificiais e burocráticos. Para pensarmos sobre a atuação do diretor, diante das exigências do mundo contemporâneo, impõe-se uma reflexão sobre o movimento pela qualidade da educação entendendo o movimento da gestão como um conjunto de ações desenvolvidas principalmente no interior da escola, que aponte para as exigências de um “modelo” educacional satisfatório, pelo menos nos termos da lei e das relações entre instituição escolar e sociedade.
A gestão democrática da educação, enquanto fruto de um processo de lutas e disputas por um modelo de gestão para a escola, exige o compartilhamento das decisões sobre os modos de organização escolar, implicando a participação da comunidade escolar e local. Isto significa que a gestão democrática da educação é um processo em construção que envolve toda a organização da educação brasileira. É um processo que pretende estruturar um modelo de educação que permita a emancipação social dos sujeitos tendo como base a democracia participativa. Na organização escolar, que se quer democrática, em que a participação é elemento inerente à consecução dos fins, em que se busca e se deseja participar coletivas e individuais baseia-se em decisões tomadas e assumidas pelo coletivo escolar, exigi-se da equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório como tal e seus desdobramentos da execução. Liderança e firmeza no sentido de caminhar e viabilizar decisões pedagógica, com ética e profissionalização para assegurar e respaldar pedagógica e teoricamente os agentes organizacionais.
Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas “originais”; significa também, e sobre tudo, difundir criticamente verdades já descobertas, “socializá-las” por assim se dizer; transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral. (Gramsci, 1981)

Gestão e Estratégia
TIPOS DE LIDERANÇA

Liderança Autocrática
É o tipo de liderança ditatorial. O ato de liderar está centralizado exclusivamente na pessoa do líder. O cuidado e as considerações para com os sentimentos das pessoas subalternas não existem. Espera-se a máxima produção de cada indivíduo isoladamente, sem nenhuma atenção para com as vantagens que poderiam resultar de um bem organizado trabalho de grupo.
As técnicas empregadas resumiram-se quase unicamente ao ato de dar ordens, de dizer às pessoas o que devem fazer e ao ato de fiscalização e de controle, como verificação relativamente ao cumprimento de ordens.
Dentro de um ambiente rígido exercido pela liderança autocrática, os colaboradores não têm oportunidades para desenvolverem o espírito de iniciativa. As pessoas assim dirigidas não sentem estímulo para o desenvolvimento de suas próprias qualidades de liderança. O líder oficial dá a tarefa em partes, exigindo o cumprimento de uma parte sem revelar qual o passo seguinte. Explicações sobre porquês e objetivos não são dadas. Na avaliação dos resultados do trabalho o líder é subjetivo. Sua crítica e reconhecimento são pessoais. O ambiente de trabalho é de comando, em que as ordens muitas vezes se contradizem, interrompendo assim a boa caminhada das atividades.

Liderança Democrática
As principais características desse tipo de liderança são representadas pela eqüidade de equilíbrio entre direitos e responsabilidades. O líder democrático procura sempre que possível a participação dos membros do grupo na formulação de programas de ação. Estimula e orienta discussões e decisão dá a toda a participante ampla perspectiva da razão e da continuidade das atividades sugerindo uma melhor execução do trabalho, faz de maneira à sempre permitir alternativas. O participante do grupo conhece o padrão que se estabeleceu para a avaliação do seu produto e compreendem as razões da necessidade de alcançar esse padrão. O líder não procura educar e instruir cada subordinado isoladamente.
Sua ambição é estimular e orientar cada pessoa no sentido de que ela passa realizar-se em sua plena potência e sentir-se membro importante do grupo. Liderança em seu sentido democrático deve ser um elo que faz com que um grupo de trabalho não seja apenas uma coleção de indivíduos. Exercer liderança deve ter como objetivo maior planejar, orientar, coordenar e controlar os esforços de todos a fim de que em conjunto possam alcançar seus objetivos mais eficientes. O líder democrático procura sem cessar estabelecer situações
favoráveis para que cada pessoa possa desenvolver-se ao máximo, e para que possa alcançar sucesso e satisfação no trabalho.
O líder democrático procura a objetividade em sua crítica e na sua maneira de avaliar a produção de todos. Ele se identifica com o grupo, fazendo-se um participante e colaborador.

Liderança Laissez-faire
É o tipo de liderança caracterizada pela atitude passiva do líder. Trata se do chefe amistoso, que nunca expressa uma crítica, que confia as decisões a cada pessoa individualmente, se abstendo de dar sugestões. Willard S. Elsbree e Harold Menally constataram que esse tipo de liderança é normalmente confundido com liderança democrática, e muitos administradores, quando permitem a todos que façam o que querem, acreditam que seja um líder democrático, que, portanto exercem liderança democrática.
A Liderança Laissez-Faire costuma levar o grupo de trabalho ao descontentamento para com a sua própria produção e eficiência. Um grupo de trabalho necessita ver em seu líder a manifestação de firmeza e de clareza de propósitos. Atitudes de incerteza e de confusão por parte do líder geram o descontentamento entre o grupo.

GESTÃO ESCOLAR E A LIDERANÇA
Direcionando a nossa pesquisa para a gestão escolar encontramos ainda outros tipos de lideranças voltadas particularmente ao processo educacional.
Na medida em que nos aproximamos do 3º milênio, os dirigentes de instituições escolares do mundo descobriram que os modelos convencionais anterior levando de liderança não são mais adequados para a nossa realidade, pois as instituições de ensino atuais necessitam de lideres capazes de trabalhar e facilitar a resolução dos problemas em grupo, ajudando-os a identificar suas necessidades de capacitação e adquirir as habilidades necessárias e ainda delegar autoridade e descentralizar o poder.

CONCLUSÕES
Concluirmos, portanto que o dialogo é um dos recursos precioso aos seres humanos, Para a vida e a convivência, com respeito e generosidade, na família, na escola, nos ambientes que estamos inseridos. E logo podemos afirmar que á atuação eficaz da equipe diretiva, juntamente com o grupo docente tem uma importância para o desempenho construtiva integral dos nossos educandos. E no entanto desvela-se o sentido da práxis, entendida como a ação do homem sobre a materia e criação ou por meio dela, por uma nova realidade humanizada.

REFERÊNCIAS
Carvalho, Marilia Pinto de. Estudo de uma escola Pública, Faculdade de educação da Universidade de São Paulo (USP), 1991
Alonso, Myrtes. O Papel do diretor na administração escolar. São Paulo: Difel/EDUC, 1976.
Supervisão e gestão na escola: conceitos e práticas de mediação. Mary Rangel- Campinas, SP Papirus, 2009- ( coleção Magisterio : Formação e trabalho pedagógico.)
Lima,Samantha Dias de. Gestão Planejamento e políticas públicas ULBRA: Curitiba:IBPEX,2008

GESTÃO ESCOLAR E A INOVAÇÃO PEDAGÓGICA

Pólo_G20_ UFRGS_POA1

Alunos: Carlos Alberto Nascimento Bernardes. Ione Pinheiro de Oliveira. Raquel Schneider Martins. Adriana Lopes da Silveira.

TRABALHO DE PESQUISA

A GESTÃO ESCOLAR E A INOVAÇÃO PEDAGÓGICA
Se for definido que Gestão da Educação é tomada de decisões conscientes sobre o que fazer a partir de objetivos definidos, necessário se faz entender que toda a tomada de decisões é um pensar e um ato político, porque implica em escolhas que se faz entre opções existentes e escolhas que se faz a partir de aonde se quer chegar.Em termos operacionais, o PPP enquanto expressão política das necessidades sociais e expressão política da Lei Maior, e considerando a estrutura e funcionamento da unidade escolar, tem como ponto de referência, documento-base, a maneira como se dispõe a organização interna e a fisionomia da instituição. Ele delineia a identidade da escola e é o documento fonte/instrumento das políticas educacionais em ação na escola. Por isso é necessária a organização do trabalho pedagógico a partir de objetivos precisamente expressos e conteúdos sistematizados. Essas decisões, que são tomadas pelo conjunto da comunidade escolar, isto é, coletivamente, vão garantir a política educacional e a qualidade do ensino.
Nesse sentido, a gestão democrática da Educação é, ao mesmo tempo, transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência. Voltada para um processo de decisão baseada na participação e na deliberação pública, a gestão escolar expressa um anseio de crescimento dos indivíduos como cidadãos e do crescimento da sociedade enquanto sociedade democrática. Por isso, a gestão escolar democrática é a gestão de uma administração concreta. A gestão democrática, hoje, enquanto expressão política Da norma constitucional e da LDB, está vinculada à formação da cidadania, por meio da construção coletiva do PPP. Todavia, a construção da cidadania envolve um processo de formação de consciência pessoal e social, e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A realização se faz por meio das lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, isto é, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela participação de todos na tomada de decisões. É a condição essencial de a cidadania reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. O papel da comunidade não é substituir o Estado, libertá-lo de suas atribuições constitucionais, postar-se sob sua tutela, mas organizar de maneira competente para fazê-lo funcionar. Surge daí a necessidade da cidadania que vai determinar a qualidade do Estado. Nesse sentido, comunidade não é apenas um lócus geográfico espacial, mas uma categoria da realidade social, de intervenção social nessa realidade, assim como o abandono da postura, até então predominante na cultura, que é a de esperar pela ação do Estado como obrigação, e criticá-lo pelo não-cumprimento ou pela omissão (GOHN,1994).
Uma prática de gestão comprometida com a formação de brasileiros fortes e capazes de dirigir seus destinos – os destinos da nação e os do mundo – tem que possuir a força do conhecimento, emancipação que possibilita o equilíbrio da afetividade nas relações, a competência em todas as atividades e a riqueza firme do caráter que norteia as ações (FERREIRA, 2003, p.113).
A discussão sobre a gestão participativa mostra-se relevante à medida que se observa, no âmbito escolar, uma prática autoritária e conservadora, voltada apenas para a parte burocrático-administrativa e colocando em segundo plano a ação progressista, participativa, que busque uma ação transformadora no cotidiano escolar e o envolvimento de todos os envolvidos no processo educacional. Nesse contexto, o Diretor é figura de suma importância, visto que uma liderança consciente o auxiliará na transformação da prática administrativa, pedagógica e relacional no contexto escolar. Assim sendo, o trabalho buscou discutir as principais questões relacionadas à atuação do Diretor no âmbito escolar, enfocando a gestão democrática e participativa nas escolas, como também à função do Diretor dentro desse novo modelo organizacional para a construção de um ensino de qualidade; a gestão participativa não só produz visões compartilhadas pelos vários segmentos internos e externos da comunidade escolar, como promove a divisão de responsabilidades e o acompanhamento formal e informal das ações. Ela também enriquece os processos de busca coletiva de soluções para os problemas que surgem na escola e em suas relações com a comunidade usuária e com os órgãos centrais do sistema de ensino.
“Uma boa escola começa com um bom gestor. Muitos excelentes professores são maus gestores, administradores. O bom gestor é fundamental para dinamizar a escola, para buscar caminhos, para motivar todos os envolvidos no processo” (José Manuel Moran).

GESTÃO ESCOLAR E A INOVAÇÃO PEDAGÓGICA

Pólo_G20_ UFRGS_POA1

Alunos: Carlos Alberto Nascimento Bernardes. Ione Pinheiro de Oliveira. Raquel Schneider Martins. Adriana Lopes da Silveira.

TRABALHO DE PESQUISA

A GESTÃO ESCOLAR E A INOVAÇÃO PEDAGÓGICA
Se for definido que Gestão da Educação é tomada de decisões conscientes sobre o que fazer a partir de objetivos definidos, necessário se faz entender que toda a tomada de decisões é um pensar e um ato político, porque implica em escolhas que se faz entre opções existentes e escolhas que se faz a partir de aonde se quer chegar.Em termos operacionais, o PPP enquanto expressão política das necessidades sociais e expressão política da Lei Maior, e considerando a estrutura e funcionamento da unidade escolar, tem como ponto de referência, documento-base, a maneira como se dispõe a organização interna e a fisionomia da instituição. Ele delineia a identidade da escola e é o documento fonte/instrumento das políticas educacionais em ação na escola. Por isso é necessária a organização do trabalho pedagógico a partir de objetivos precisamente expressos e conteúdos sistematizados. Essas decisões, que são tomadas pelo conjunto da comunidade escolar, isto é, coletivamente, vão garantir a política educacional e a qualidade do ensino.
Nesse sentido, a gestão democrática da Educação é, ao mesmo tempo, transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência. Voltada para um processo de decisão baseada na participação e na deliberação pública, a gestão escolar expressa um anseio de crescimento dos indivíduos como cidadãos e do crescimento da sociedade enquanto sociedade democrática. Por isso, a gestão escolar democrática é a gestão de uma administração concreta. A gestão democrática, hoje, enquanto expressão política Da norma constitucional e da LDB, está vinculada à formação da cidadania, por meio da construção coletiva do PPP. Todavia, a construção da cidadania envolve um processo de formação de consciência pessoal e social, e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A realização se faz por meio das lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, isto é, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela participação de todos na tomada de decisões. É a condição essencial de a cidadania reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. O papel da comunidade não é substituir o Estado, libertá-lo de suas atribuições constitucionais, postar-se sob sua tutela, mas organizar de maneira competente para fazê-lo funcionar. Surge daí a necessidade da cidadania que vai determinar a qualidade do Estado. Nesse sentido, comunidade não é apenas um lócus geográfico espacial, mas uma categoria da realidade social, de intervenção social nessa realidade, assim como o abandono da postura, até então predominante na cultura, que é a de esperar pela ação do Estado como obrigação, e criticá-lo pelo não-cumprimento ou pela omissão (GOHN,1994).
Uma prática de gestão comprometida com a formação de brasileiros fortes e capazes de dirigir seus destinos – os destinos da nação e os do mundo – tem que possuir a força do conhecimento, emancipação que possibilita o equilíbrio da afetividade nas relações, a competência em todas as atividades e a riqueza firme do caráter que norteia as ações (FERREIRA, 2003, p.113).
A discussão sobre a gestão participativa mostra-se relevante à medida que se observa, no âmbito escolar, uma prática autoritária e conservadora, voltada apenas para a parte burocrático-administrativa e colocando em segundo plano a ação progressista, participativa, que busque uma ação transformadora no cotidiano escolar e o envolvimento de todos os envolvidos no processo educacional. Nesse contexto, o Diretor é figura de suma importância, visto que uma liderança consciente o auxiliará na transformação da prática administrativa, pedagógica e relacional no contexto escolar. Assim sendo, o trabalho buscou discutir as principais questões relacionadas à atuação do Diretor no âmbito escolar, enfocando a gestão democrática e participativa nas escolas, como também à função do Diretor dentro desse novo modelo organizacional para a construção de um ensino de qualidade; a gestão participativa não só produz visões compartilhadas pelos vários segmentos internos e externos da comunidade escolar, como promove a divisão de responsabilidades e o acompanhamento formal e informal das ações. Ela também enriquece os processos de busca coletiva de soluções para os problemas que surgem na escola e em suas relações com a comunidade usuária e com os órgãos centrais do sistema de ensino.
“Uma boa escola começa com um bom gestor. Muitos excelentes professores são maus gestores, administradores. O bom gestor é fundamental para dinamizar a escola, para buscar caminhos, para motivar todos os envolvidos no processo” (José Manuel Moran).

quinta-feira, 15 de abril de 2010

MINISTÉRIO DA MARINHA NÃO RESPEITA HISTÓRIA DO FAROL DE ITAPUÃ


Ministério da Marinha Brasileira não respeita patrimônio histórico de Viamão - Farol de Itapuã



Caros amigos e jornalistas
Como conselheiro representando a secretaria da educação de Viamão, há mais de um ano não recebo convocação para participar do Conselho Consultivo do Parque de Itapuã. Esta antena, como qualquer obra construida no espaço territorial do municipio de Viamão, tem que respeitar o Código de obras e o Plano Diretor. A antena, não sendo licenciada pela SMDE , pode ser embargada. Sugiro uma visita ao local, no barco do Professor Mansio, com a fiscalização de Viamão, Patrulha Ambiental, Fepam, Ibama, Covima, Concivi para tomarmos as devidas providencias. Covima e Concive deve pautar esta questão e convocarem o representante mais próximo do Ministerio da Marinha para prestar esclarecimentos. É flagrante a poluição visual de um monumento histórico em uma Unidade de Conservação. Destoa completamente da paisagem. è como colocar uma antena na frente do Cristo Redentor. Se temos orgulho de nossos espaços historico-ecológicos-culturais temos que lutar contra isto, mobilizando as entidades que nos representam. Eng Mauro Schreiner fone 84110425-Conselheiro do Concive, Covima e Conselho Gestor do Parque de Itapuã, diretor do primeiro grupo ecologico de Viamão, o GEV, que na década de 80 participou junto com AGAPAM efetivação do Parque de Itapuã.
Chegou-me de Itapuã a notícia da construção de uma antena de VHF junto ao Farol. Segundo informações, trata-se de uma obra do Ministério da Marinha necessária a comunicação com o Porto de Rio Grande.
O Farol de Itapuã é o segundo farol mais antigo no Sul do país. É patrimônio histórico. Além disso, está localizado no interior de uma unidade de conservação. Seu licenciamento deveria, portanto, passar pela anuência da DUC/DEFAP, ouvido o conselho consultivo daquela UC.
Segue foto em anexo para comprovar o quanto a instalação da referida antena compromete a paisagem do local.
Para obras desse tipo deveriam ser estudadas alternativas técnicas e locacionais.

From: mauroschreiner@hotmail.comTo: silveiracm@brturbo.com.brSubject: FW: Antena no Farol de ItapuãDate: Wed, 14 Apr 2010 00:15:28 +0000



Caro amigo biólogo Cristiano. Logo que recebi tua noticia procurei me informar através de seu próprio depoimento e confesso, FIQUEI ESTARRECIDA, quanta irresponsabilidade que ainda vemos nos dias de hoje da parte de pessoas que deveriam respeitar a lei. Estou a disposição para apoiar nossas paisagens ambientais e defender nosso patrimonio histórico-ecológico-cultural.


Conte comigo, saudações.


Sonia Maria de Aguiar Machado da Casa de Cultura Nova Era.


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Biól. Cristiano M. SilveiraDepartamento de Meio Ambiente
P.M. de Viamão
(51)30547612

From: mauroschreiner@hotmail.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

GESTÃO EMPREENDEDORA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - UFRGS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

REGESD

Disciplina: Gestão da Escola e Planejamento Educacional

Professora Titular: Ms Lezilda Maria Teixeira

Tutor a distância: Professor Rogério Antonio Rosa

Os alunos devem fazer um estudo do tema proposto.


Gestão do projeto político pedagógico

Autores:

*Deise Marisete dos Santos (Regesd) deiseleote@hotmail.com
*Rejane Maria Chaves da Silva (Regesd) rejanemariacs@yahoo.com.br
*Sandra Paula Ferrari (Regesd) sandrapaulaferrari@hotmail.com
*Vilson Antonio da Costa Arruda (Regesd) vilson.arruda@ig.com.br

*Os autores são acadêmicos de Lic. em Biologia – Regesd - UFRGS - 2010

Resumo
O Projeto Político Pedagógico é um documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando as exigências legais do sistema educacional. O gestor deverá animar e articular a comunidade educativa na execução do projeto educacional, conduzindo a participação de todos, respeitando as pessoas e suas opiniões promovendo a inclusão social para que ocorra uma gestão democrática consolidada.

Palavras chave: Gestão – Inclusão – Projeto Pedagógico – Ética – Democracia - Participativo

“O projeto político-pedagógico pode ser comparado, de forma análoga, a uma árvore. Ou seja, plantamos uma semente que brota, cria e fortalece suas raízes, produz sombra, flores e frutos que dão origem a outras árvores, frutos... Mas, para mantê-la viva, não basta regá-la, adubá-la e podá-la apenas uma vez”. Libâneo (2004, p. 152).
O Projeto Político Pedagógico (PPP) não é um documento definitivo, ao contrário tem um caráter dinâmico, mas torna-se fundamental para a escola por que é o elemento norteador da organização de seu trabalho, visando o sucesso de aprendizagem dos alunos - finalidade maior da escola como instituição social. É o instrumento que indica a direção norteadora do projeto pedagógico.
O processo de construção coletiva do PPP é importante para assegurar não só a aprendizagem dos alunos como sua permanência numa escola prazerosa e de qualidade, mas também para consolidar o processo participativo e a gestão democrática.
Segundo Veiga (1998, p.13-14), o PPP ao se constituir em processo democrático preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão.
Muitos professores questionam o porquê de construir o PPP coletivamente? Primeiro temos que observar a questão legal na LDB, onde se destacam três grandes eixos relacionados à construção do PPP democrático.
a) Eixo de flexibilidade- vincula-se a autonomia, possibilitando a escola organizar o seu próprio projeto pedagógico com uma gestão inovadora voltada para o princípio da cooperação.
b) O eixo de avaliação – reforça um aspecto importante a ser observado no ensino público, pois além da avaliação do aluno também será submetido a avaliação e questionamento o processo de ensino e a equipe gestora.
c) O eixo da liberdade – se expressa no eixo do pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e da proposta de gestão democrática do ensino, a ser definido em cada sistema de ensino.
O fato de a Lei determinar que cada escola construa o seu próprio PPP não é condição necessária para que a autonomia se efetive. É necessário, além da lei, ter outra autonomia, construída na própria escola, que estimule a participação de gestores, professores, pais, alunos, funcionários e representantes da comunidade na discussão do PPP. A lei do bom senso, do planejamento estruturado, da interdisciplinaridade e do respeito.
O Diretor escolhido por voto direto de todos os segmentos da instituição escolar, tem o dever de garantir o pleno funcionamento do PPP. Na qualidade de gestor deve ser um líder pedagógico que apóia o estabelecimento das prioridades, avaliando, participando na elaboração de programas de ensino e de programas de desenvolvimento e capacitação de funcionários, fazendo cumprir as normas estabelecidas no Regimento Escolar, incentivando a sua equipe a descobrir o que é necessário para dar um passo à frente, auxiliando os profissionais a melhor compreender a realidade educacional em que atuam, cooperando na solução de problemas pedagógicos, estimulando os docentes a debaterem em grupo, a refletirem sobre sua prática pedagógica e a experimentarem novas possibilidades, bem como enfatizando os resultados alcançados pelos alunos.
O novo paradigma da administração escolar democrática traz, junto com a autonomia, a idéia e a recomendação de gestão colegiada, com responsabilidades compartilhadas pelas comunidades interna e externa da escola, além de planejar a inclusão social das diferenças.
a) interna – que contempla os processos administrativos, aspectos gerais da escola como o quadro de pessoal, patrimônio, merenda, registro da vida escola, financeira e a participação da comunidade escolar nos projetos pedagógicos;
b) externa – é ligado à função social da escola, na forma como produz, divulga e socializa o conhecimento.
Hengemuhle (2004, p. 191) considera a Gestão Pedagógica o lado mais importante e significativo da gestão escolar, pois cuida de gerir a área educativa propriamente dita da escola. Segundo ele, também estabelece objetivos, gerais e específicos, para o ensino. Define as linhas de atuação de acordo com os objetivos e o perfil da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas. Elabora os conteúdos curriculares. Acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas e dos objetivos e o cumprimento das metas. Avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo. Nosso grupo entende que não basta construir um PPP a partir da realidade da escola, mas que também existem dimensões e princípios a serem observados nesta caminhada. A gestão deve ter princípios de empreendedorismo e ética. A escola precisa procurar relacionar teoria e prática, articulando esses dois aspectos na construção do projeto para que o PPP não se torne apenas mais um “monte de papel engavetado”. Entendemos que o gestor moderno deve encaminhar um questionário de avaliação institucional aos segmentos da escola, no final dos semestres, para avaliar com clareza como anda o processo administrativo e o projeto pedagógico, e se necessário corrigir distorções.

Conclusão
Após a discussão no grupo de trabalho concluímos que o gestor escolar tem que se conscientizar de que ele, sozinho, não pode administrar todos os problemas da escola. O caminho é a descentralização, isto é, o compartilhamento de responsabilidades com alunos, pais, professores, funcionários e a comunidade externa formando redes de parcerias.

Referências
HENGEMUHL, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ. Vozes, 2004.
VEIGA, Ilma Passos e RESENDE, Lúcia M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político- pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar, políticas, estruturas e organização. 2 ed. SP: Cortez,2004
MARÇAL, Juliane Corrêa. Progestão:como promover a construção coletiva do projeto pegagógico da escola, módulo III; Coordenação geral Maria Aglaê de Medeiros Machado. Brasília:CONSED-Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001

31º RODEIO CRIOULO DE VIAMÃO - 1ª EDIÇÃO INTERNACIONAL

ESCOLA AGRÍCOLA DE VIAMÃO PREPARA 1ª EDIÇÃO DO RODEIO CRIOULO INTERNACIONAL
A Escola Estadual Técnica de Agricultura de Viamão (ETA), no ano do seu centenário, em parceria com seu "CTG Vaqueanos da Cultura" (dos alunos) está realizando o 31º Rodeio Crioulo de Viamão de 21 a 25 de abril. O evento será no Parque Bento Gonçalves (campus da escola), bairro Passo do Vigário, situado na rua José Garibaldi. Neste ano será realizado a 1ª Edição Internacional do Rodeio. A abertura oficial do rodeio será no domingo, 25, às 11 horas com a presença da governadora Yeda Crusius, bem como o ex-aluno Giovani Cherini, atual presidente da Assembléia Legislativa do RS, que juntamente com outras autoridades estarão homenageando a ETA pelos 100 Anos de serviços pedagógicos prestados na formação dos Técnicos Agrícolas que atuam no desenvolvimento do setor primário da economia gaúcha.
A arrecadação financeira do evento será revertida para a educação, onde uma parte será aplicada nos setores pedagógico-produtivos e outra na melhoria do alojamento dos alunos internos.
A parte campeira apresentará competições de tiro de laço, prova de rédeas e gineteadas.
Na programação artística consta as atividades para peão e prenda nos concursos de Invernadas com danças gaúchas, Declamação, Tertúlia e Intérprete Vocal.
Show: No dia 23, sexta-deira, às 21 horas haverá um show com César Oliveira e Rogério Mello.
Os fandangos têm inicio a partir de sexta-feira (23), às 23 horas, com animação do grupo Campeiros do Sul; Já no sábado (24) o fandango oficial tem a animação do cantor Zezinho e Grupo Floreio. Para encerar a festança haverá uma domingueira (25), a tarde, com a animação do Grupo Matizes.
O ingresso de acesso no parque é de R$ 3,00, na noite de sexta-show será de R$ 5,00. Os participantes e visitantes não terão custo com acampamento e estacionamento.
Informações Geral: (51) 3485-1173
Provas campeiras: (51) 9871-0017
Provas Artísticas: (51) 9767-5381
Portaria de entrada: (51) 84572265

Professor Vilson Antônio Arruda
Assessoria de Comunicação Social da Escola
Escola Técnica de Agricultura de Viamão - ETA 100 ANOS
Professor de Administração Rural

sexta-feira, 2 de abril de 2010

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RS

Assessoria de Comunicão Social Secretaria Estadual da Educação RS
Fone: (51) 3288-4733 / 4737 / 4740 / 4744

E-mail: acs-gab@seduc.rs.gov.br

Site: www.educacao.rs.gov.br

SEC-RS PREVÊ PLANO DE CARREIRA DIFERENTE PARA PROFESSORES TÉCNICOS


A Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul (SEC) não obteve êxito na Assembléia Legislativa para mudar o Plano de Carreira dos professores mesmo tendo a maioria dos deputados, graças ao apoio da oposição que forçou a base aliada a retirar os projetos PLs 61 e 62/2010

Não se dando por vencido, o Governo, através de seu representante, secretário Elvino Deon (técnico agrícola) com apoio do presidente da Assembléia Giovani Cherini (PDT) promove nova tática, desta vez bem mais aguçada na tentativa de dividir a categoria oferecendo aos professores e funcionários do ensino profissional (cerca de 148 escolas técnicas) um plano de carreira específico. Se esta mudança ocorrer ela pode acabar com a esperança de todos os professores gaúchos de receberm o piso nacional de R$ de 1.500,00, bem como a unidade sindical dos trabalhadores em educação.
Há quem diga, nos bastidores, que a intensão do Governo Yeda Crusius (PSDB) é enfraquecer a categoria e o sindicato (CPERGS) para ver os seus intentos aprovados.

Para os professores isso está cheirando a golpe para dividir a categoria, já que ese projeto que está sendo preparado nem se quer foi discutido com os professores técnicos.

Os educadores acreditam que com os professores segmentados por categorias profissionais fica muito mais fácil de serem manobrados pelo governo, principalmente aqueles professores e funcionários de escola que ainda não estão conscientes do golpe que está sendo preparado.

Imaginem na hora de dar um aumento:
Quando o governo propor um aumento de salário ele poderá negociar maior percentual para uns e , para outros, não conceder este mesmo aumento salarial. Acreditamos que Isso é o que toda categoria não quer que aconteça.
Obs: Na reunião da escola com o secretário de educação,Ervino Deon e o presiente da Assembléia Giovani Cherini o assunto da pauta principal foi a possibilidade da abertura de ranchos e não sobre o novo projeto de carreira do magistério. Nós, na escola (ETA ficamos sabendo desta notícia através do Jornal Correio do Povo, edição de 2 de abril de 2010.
Professor Arruda

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