quarta-feira, 8 de setembro de 2010

FIDEL CASTRO: MODELO ECONÔMICO DE CUBA NÃO SERVE MAIS


Em entrevista a um jornalista americano, em que disse aconselhou o líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad a abandonar o antissemitismo, o cubano Fidel Castro disse que o modelo econômico de Cuba não funciona mais. A revelação foi feita pelo jornalista dos EUA Jeffrey Goldberg, na quarta-feira, após realizar entrevistas com o ex-presidente cubano na semana passada.

Goldberg, articulista da revista Atlantic Monthly, contou em um blog que perguntou a Fidel, de 84 anos, se ainda vale apenas tentar exportar o modelo comunista cubano para outros países. "O modelo cubano não funciona mais nem para nós", teria respondido Fidel.

O comentário parece refletir a concordância de Fidel - já manifestada em uma coluna em abril na imprensa estatal cubana - com as modestas reformas econômicas que vêm sendo promovidas por seu irmão caçula Raúl, atual presidente de Cuba.

Referências:
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/modelo+economico+de+cuba+nao+funciona+mais+diz+fidel/n1237771856659.html

TAPIR ROCHA (PDT) DEPUTADO ESTADUAL VIAMÃO

Tapir Tabajara Canto da Rocha (Porto Alegre, 29 de abril de 1928 — Porto Alegre, 16 de abril de 2000) foi um político brasileiro, vereador e prefeito de Viamão e deputado estadual no Rio Grande do Sul. Tapir nasceu em São Paulo, e quando ainda muito criança, veio para o RS.

Biografia
De origem humilde, Brizolista da gema, logo cedo começou a trabalhar como engraxate no centro da cidade. Tapir Rocha também foi entregador de jornais, tipógrafo do Correio Rural, motorista de caminhão, taxista, comerciante. Aposentou-se como funcionário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.

Política
Na política iniciou como o vereador mais votado do antigo PTB em 1959, reelegendo-se como o mais votado do município em 1963. Quando do golpe de 1964 foi perseguido pela ditadura, teve seu mandato cassado e foi preso, permanecendo 41 dias no cárcere do DOPS - a polícia política do regime militar.

Como vereador, liderou o Movimento dos Agricultores Sem-Terra em Itapuã, juntamente com Wilson Silveira Arruda (que depois foi vereador em Viamão) onde foi realizada a reforma agrária durante o governo de Leonel Brizola. Os lotes, na época foram divididos igualitariamente, mas hoje, não há resquícios da reforma agrária. Os posseiros da´época foram falecendo e seus herdeiros vendendo as propriedades.

Após os anos de chumbo, com a volta dos exilados, Tapir Rocha articulou a organização do PDT em Viamão. Em 1982 elegeu-se prefeito. Com uma administração voltada às obras de benefício aos mais pobres, e com sua personalidade carismática, encerrou seu mandato com altos índices de popularidade.
Em 1988, conseguiu articular a eleição de seu sucessor, Jorge Prates Chiden, para prefeito.

Conhecido em toda a Região Metropolitana de Porto Alegre por seus feitos como prefeito, e lembrado pelas inúmeras obras realizadas em Viamão, conseguiu deslanchar uma campanha para Deputado Estadual em 1990. Tornou-se o primeiro (e único até hoje) deputado estadual da história de Viamão, uma cidade que sempre enfrentou a falta de engajamento político de sua população.

Durante seu mandato na Assembléia Legislativa, o município ganhou a nova Companhia da Brigada Militar na parada 32, o Corpo de Bombeiros, a Avenida do Trabalhador e novas centrais automáticas da antiga companhia telefônica estatal CRT.

Tapir opôs-se ao movimento pela emancipação municipal do 4º Distrito, que congrega as maiores vilas de Viamão, na divisa com Porto Alegre. Diante do avançado estágio do processo emancipatório, a população daquela região chegou a realizar uma grande festividade comemorando a independência do município-sede. Tapir manobrou pela reversão do desmembramento, aliado com Moacir Santos (tabelião do Cartório de Imóveis de Viamão). Viamão continuou tendo toda a sua extensão original. Com as mudanças na legislação, atualmente tal emancipação deixou de ser possível. O povo do 4º Distrito queria a emancipação, porém, o Governador Antônio Britto (PMDB) não sancionou o plebiscito para a emancipação.

O PDT de Tapir, na tentativa de fazer o terceiro mandato, lançou (1992)o professor Pedro Negelinski como candidato a prefeitura, tendo como vice o vereador Russinho. Derrotado nas urnas pelo "frentão" liderado pelo PMDB, tendo como candidato Pedro Antônio de Godoy, e vice Chico Gutierres, o PDT foi se desmantelando com as brigas de disputa internas.

O PDT, em 1996, na tentativa de voltar ao poder lançou Tapir Rocha para candidato a prefeito de Viamão, e novamente foi derrotado por um principiante do PT, Eliseu Chaves "Ridi", A derrota na disputa pela prefeitura foi dura para Tapir Rocha. Aos 71 anos, sua saúde começou a deteriorar-se no final da década, devido a um câncer de próstata. Em 2000, para tristeza dos viamonenses, Tapir Rocha faleceu.

Ainda em 2000, seu filho, Leonel Rocha, lançou-se candidato a vice-prefeito na chapa de Atidor da Cruz. Uma eventual vitória de Atidor e Leonel serviria para manter a luta de Tapir viva e comprovaria o poder simbólico do falecido caudilho. Mas Atidor e Leonel foram derrotados por Ridi que reelegeu-se. A partir daí o PDT foi se desmantelando e, atualmente, se encontra aos pedaços.

Até hoje, nenhum outro membro da família Rocha tentou eleger-se para nada em Viamão. O derradeiro herdeiro político de Tapir Rocha passou a ser seu genro, Romer Guex, eleito vereador em 1996, 2000 e 2004. Em 2007, Romer saiu o PDT para ingressar no PSOL, onde detém uma cadeira na Câmara de Vereadores de Viamão.

Em 2005, a rodovia RS-040, que liga Porto Alegre ao Litoral, passou a chamar-se Rodovia Tapir Rocha, por lei aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, sendo sancionada pelo então governador Germano Rigotto.
Em 2008, foi inaugurado um busto de Tapir Rocha no canteiro do Calçadão Tapir Rocha, ao lado da Prefeitura de Viamão.
Os viamonenses se orgulham de terem um cidadão político honrado como foi o nosso Tapir.

Referências:
http://www.tapirrocha.com.br/
Site Tapir Rocha de Marcus Vinícius Rocha Marçal
Amigo Wilson Silveira Arruda

LAÍS SICA DA ROCHA: MINHA VÓ ERA ASSIM...

Homenagem em memória ao aniversário da professora Laís Sica da Rocha, esposa de Tapir Rocha (PDT), ex-deputado estadual e ex-prefeito de Viamão.
Laís nasceu em 06 de setembro de 1931 e faleceu em 09 de outubro de 2009.

MINHA VÓ ERA ASSIM...
Texto produzido pela sua neta Ana Caroline da Rocha Guex



Mandado publicar no Jornal Zero-Hora
Para ler o texto clic sobre o conteúdo

CÓDIGO FLORESTAL: PRODUZIR E FLORESTAR - CANAL RURAL

Fórum Canal Rural

Codigo Florestal:

para produzir e preservar

Relatório Rafael Bueno Siega

Turma 322 ETA - 2010

Nesse fórum sobre o código florestal, que ocorreu dia 31 de agosto, na expointer 2010, na casa da RBS TV, em Esteio (RS). Teve a participação por teleconferência do Deputado federal do PC do B de SP Aldo Rebelo, autor da proposta de projeto legislativo ambiental.
Debatendo com uma mesa de convidado na casa da RBS TV, constituída pelo Dr. Julio Almeida, Promotor (Ministério Publico do RS), O Dr. Rodrigo Justus Brito do (CNA) e o Dr. Ricardo Alfonsin do (IEJUR ).

A aplicação da lei do Código Florestal é atualmente impossível de ser cumprida pelos produtores rurais. Foi o que disse Aldo Rebelo, relator do texto que propõe mudanças na legislação ambiental, durante o Fórum Canal Rural: Um Código Florestal para Produzir e Preservar. Para o deputado, o Brasil possui leis que beneficiam apenas os países estrangeiros.
- A nossa legislação não é a melhor do mundo, mas a melhor para o mundo, pois auxilia os europeus e os americanos. Ela foi feita com a ajuda de organizações não governamentais, órgãos internacionais.
Rebelo criticou a postura do Ministério do Meio Ambiente. Para ele, é preciso considerar todos os lados envolvidos.
- Não queremos a degradação do meio ambiente, nem da vida das pessoas. O ministério não deve pensar apenas em uma das partes afetadas ou na arrecadação.
O presidente do Iejur, Ricardo Alfonsin, também participou do evento. Ele criticou as medidas do governo sobre os custos causados por áreas assinaladas, como de preservação ambiental (APPs) e de reserva legal. Atualmente, são de responsabilidade do produtor os custos pela manutenção e recuperação das áreas.
Durante o debate, algumas das medidas apresentadas no relatório de Rebelo foram criticadas.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Julio Almeida, citou o Desmatamento Zero. A lei propõe a suspensão do desmatamento por cinco anos em todo o país, mas não abrange os licenciamentos já feitos, os projetos já aprovados e as áreas já concedidas.
- Esta lei beira à falsidade. Ela tem muitas exceções – disse ele.
Também foi comentado as dificuldades de criar uma lei ambiental para um pais do tamanho do Brasil. Existe um problema de falta de efetivo para fiscalizar, temos diversidade na agricultura, sendo que área de minifúndios de não deveriam ter as mesmas leis como para as áreas de latifúndios.
Se formos analisar há uma grande diferença se falarmos em 20% de uma área de 10ha aonde poderá se produzir no maximo em 8ha e se pegarmos uma área de 1000ha aonde poderá ainda produzir em 800ha.
Também devemos levar em consideração que cada estado ou região do Brasil tem geografia, vegetação e biomas distintos, onde não faz sentido a aplicação da mesma lei para todo o lugares.
Acredito que devemos preservar, mas temos o direito de produzir.

Seguidores