sábado, 23 de outubro de 2010

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HUMANISMO VESTIBULAR EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

HUMANISMO - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa:

a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos e realizações.
b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”.
c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo.
d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período especifico da evolução da cultura ocidental.
e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o homem de seu insignificância terrena.

Resposta: E

02. Ainda sobre o Humanismo, assinale a afirmação incorreta:

a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento.
b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca.
c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou Quatrocentismo, e corresponde ao século XV.
d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e jograis.
e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como modelos de Verdade, Beleza e Perfeição.

Resposta: D

03. Sobre a poesia palaciana, assinale a alternativa falsa:

a) É mais espontânea que a poesia trovadoresca, pela superação da influência provençal, pela ausência de normas para a composição poética e pelo retorno á medida velha.
b) A poesia, que no trovadorismo era canto, separa-se da música, passando a ser fala. Destina-se à leitura individual ou à recitação, sem o apoio de instrumentos musicais.
c) A diversidade métrica da poesia trovadoresca foi praticamente reduzida a duas medidas: os versos de 7 sílabas métricas (redondilhas menores).
d) A utilização sistemática dos versos redondilhas denominou-se medida velha, por oposição à medida nova, denominação que recebemos os versos decassílabos, trazidos da Itália por Sá de Miranda, em 1527.
e) A poesia palaciana foi compilada em 1516, por Garcia de Resende, no Cancioneiro Geral, antologia que reúne 880 composições, de 286 autores, dos quais 29 escreviam em castelhano. Abrange a produção poética dos reinados de D. Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I – O Venturoso (1495-1521).

Resposta: A

04. O Cancioneiro Geral não contém:

a) Composições com motes e glosas.
b) Cantigas e esparsas.
c) Trovas e vilancetes.
d) Composições na medida velha.
e) Sonetos e canções.

Resposta: E

05. A obra de Fernão Lopes tem um caráter:

a) Puramente científico, pelo tratamento documental da matéria histórica;
b) Essencialmente estético pelo predomínio do elemento ficcional;
c) Basicamente histórico, pela fidelidade à documentação e pela objetividade da linguagem científica;
d) Histórico-literário, aproximando-se do moderno romance histórico, pela fusão do real com o imaginário.
e) Histórico-literário, pela seriedade da pesquisa histórica, pelas qualidades do estilo e pelo tratamento literário, que reveste a narrativa histórica de um tom épico e compõe cenas de grande realismo plástico, além do domínio da técnica dramática de composição.

Resposta: E

06. (FUVEST) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente:

a) Compôs peças de caráter sacro e satírico.
b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal.
c) Escreveu a novela Amadis de Gaula.
d) Só escreveu peças e português.
e) Representa o melhor do teatro clássico português.

Resposta: A

07. (FUVEST-SP) Caracteriza o teatro de Gil Vicente:

a) A revolta contra o cristianismo.
b) A obra escrita em prosa.
c) A elaboração requintada dos quadros e cenários apresentados.
d) A preocupação com o homem e com a religião.
e) A busca de conceitos universais.

Resposta: D

08. (FUVEST-SP) Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente:

a) É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com a inesperado de cada situação.
b) O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas.
c) É complexa a critica aos costumes da época, já que o autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e o Mal.
d) A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares mais ridicularizadas e as mais severamente punidas.
e) A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo.

Resposta: B

09. (FUVEST-SP) Diabo, Companheiro do Diabo, Anjo, Fidalgo, Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Florença, Brísida Vaz, Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e Quatro Cavaleiros são personagens do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.
Analise as informações abaixo e selecione a alternativa incorreta cujas características não descrevam adequadamente a personagem.

a) O Onzeneiro idolatra o dinheiro, é agiota e usurário; de tudo que juntara, nada leva para a morte, ou melhor, leva a bolsa vazia.
b) O Frade representa o clero decadente e é subjugado por suas fraquezas: mulher e esporte; leva a amante e as armas de esgrima.
c) O Diabo, capitão da barca do inferno, é quem apressa o embarque dos condenados; é dissimulado e irônico.
d) O Anjo, capitão da barca do céu, é quem elogia a morte pela fé; é austero e inflexível.
e) O Corregedor representa a justiça e luta pela aplicação integra e exata das leis; leva papéis e processos.

Resposta: E

10. Leia com atenção o fragmento do Auto da Barco do Inferno, de Gil Vicente:
Parvo - - Hou, homens dos breviários,
Rapinastis coelhorum
Et pernis perdigotorum
E mijais nos campanários.
Não é correto afirmar sobre o texto:

a) As falas do Parvo, como esta, sempre são repletas de gracejos e de palavrões, com intenção satírica.
b) Nesta fala, o Parvo está denunciando a corrupção do Juiz e do Procurador.
c) O latim que aparece na passagem é exemplo de imitação paródia dessa língua.
d) Por meio de seu latim, o Parvo afasta-se de seu simplicidade, mostrando-se conhecedor de outra línguas.
e) Ao misturar um falso latim com palavrões, Gil Vicente demonstra a natureza popular de seu teatro e de seus canais de expressão.

Resposta: D

Encontrado em:
http://www.coladaweb.com/questoes/portugues/humoup-ren.htm)

http://literaturaparaovestibular.blogspot.com/2010/03/humanismo-exercicios-resolvidos.html

BIOTECNOLOGIA, HISTÓRIA

História da Biotecnologia
A história da biotecnologia é muito mais antiga do que se imagina. Pode-se dizer que tem início por volta de 10.000 anos atrás e permeia a história da própria humanidade.
Compreende-se atualmente que a origem das biotecnologias não está apenas atrelada a um único
fato, pelo contrário, considera-se mais apropriado apresentá-la como fruto de uma sequência cronológica de eventos. Estes eventos têm destacada importância na história da humanidade e também podem ser considerados fundações ou pilares das biotecnologias.
Primeira Fundação: Protobiotecnologias
As primeiras comunidades humanas eram essencialmente caçadoras e coletoras, porém, este modelo de organização não permitia abrigar mais que uma média de mil indivíduos. Quando o homem começa a se dedicar ao cuidado e cultivo do solo surgem as primeiras grandes civilizações.
Geralmente considerada a civilização mais antiga da humanidade, a Suméria localizava-se na parte sul da Mesopotâmia posicionada em terrenos conhecidos por sua fertilidade, entre os rios Tigre e Eufrates. A presença destes dois rios foi fundamental para dar sustentabilidade à população, uma vez que, com suas inundações periódicas banhavam de fertilidade os campos de cultivo.
Os sumérios ficaram conhecidos por desenvolverem a escrita cuneiforme, e se destacaram em outras áreas além da cultura como, por exemplo, política, arquitetura, religião, tecnologia, astronomia e agricultura.
Dentre estas tantas ciências que possuem em seus primórdios contribuições sumérias, vamos aqui destacar a agricultura.
Conhecidos por manter uma produção agrícola de cevada, trigo, centeio, mostarda, uva, dentre outros, a civilização suméria é responsável pelo surgimento de uma grande gama de plantas cultivadas.
Foram encontrados nesta região os primeiros registros de fermentação a partir de cereais. Na época não havia como evitar que os grãos armazenados entrassem em contato com umidade e água e os sumérios perceberam que os grãos que permaneceram por algum tempo nessas condições se tornavam mais doces.
Perceberam também que algumas pequenas poças com alguns grãos depois de algum tempo tinham um cheiro diferente e seu sabor tinha algo interessante, fato que fez com que se tentasse repetir este fenômeno fora das condições de armazenamento.

*Texto Elaborado pela Disciplina de Biotecnologia (REGESD - UFRGS)

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