segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O QUE É CONHECIMENTO - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

DISCIPLINA: TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA

UFRGS - REGESD
ACADEMICO: VILSON ANTONIO DA COSTA ARRUDA –
PROFESSORA: Janete Maria Bonfanti
 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1)      O que é Conhecimento?
O conhecimento não nasce do vazio. Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.   Ao longo de toda existência o Ser Humano vem acumulando conhecimentos desde o seu nascimento, conhecimentos vitais e necessários para a sua sobrevivência. O conhecimento chega a ser uma necessidade, uma capacidade inerente ao ser humano. Existem vários tipos de conhecimentos: Científico, empírico, filosófico,  teológico, senso comum...
2)      Como é que surge o Conhecimento Científico?
Surge...
a) da necessidade de encontrar soluções para problemas de ordem prática da vida diária; b) Do desejo de fornecer explicações sistemáticas que possam ser testadas e criticadas através de provas empíricas e da discussão intersubjetiva. É produto da necessidade de alcançar um conhecimento mais seguro; c) Das experiências e crenças do senso comum.

2.a) O que impulsiona o homem em direção à Ciência?

         O que impulsionou o Ser humano em direção à Ciência é o desejo de procurar explicações racionais dos fatos já conhecidos ou observados de forma sistemática e controláveis com organização investigativa. Completando, pode-se dizer que essa impulsão é devido a necessidade de compreender a cadeia de relações que se esconde por trás das aparências sensíveis dos objetos, fatos ou fenômenos, captados pela percepção sensorial (sensação, percepção, representação, juízo, raciocínio e conceito - níveis de conhecimento-), e analisadas de forma superficial,  subjetiva e acrítica pelo senso comum.

3)      O que é a Investigação Científica e como é que ela surge?

-Investigação científica é a construção e a busca concreta de um saber que acontece no momento em que se reconhece a ineficácia dos conhecimentos existentes, incapazes de responder de forma consistente e justificável às perguntas e dúvidas levantadas.

-Surge, ou inicia quando os conhecimentos existentes são insuficientes e impotentes para explicar os problemas e as dúvidas que surgem, ou ainda a partir da crise dos conhecimentos existentes no sentido de modificar, ampliar e substituir os existentes dando assim uma nova resposta à pergunta existente.

4) Em que consiste o Ideal da Racionalidade?

Consiste em atingir uma sistematização coerente do conhecimento presente em todas as suas leis e teorias a partir de enunciados lógicos – não contraditórios. Os enunciados científicos devem estar isentos de ambiguidades e de contradição lógica. Incide sobre a forma dos enunciados, leis e teorias, e serve para avaliar o acordo que existe entre as diferentes teorias utilizadas pela comunidade científica, permitindo o seu diálogo intersubjetivo e possível consenso. A ciência, no momento que sistematiza as diferentes teorias, procura uni-las restabelecendo relações entre um e outro enunciado, entre uma e outra lei, e teoria e outro campo da ciência, de tal forma que possa, através desta visão global, perceber as possíveis inconsistências e corrigi-las.

5)      Quando um Enunciado Científico é Objetivo?

É quando deixa de ser subjetivo e assistemático. E também quando, alheio as crenças pessoais,  puder ser apresentado à crítica, à discussão, e puder ser intersubjetivamente submetido a teste e seus resultados podem passar pela avaliação crítica intersubjetiva feita pela comunidade científica. É objetivo quando as construções conceituais se representam com fidelidade o mundo real e com imagens verdadeiras, evidentes, impessoais, passiveis de serem submetidas a testes experimentais e aceitas pela comunidade científica como provada em sua veracidade. Verdade Semântica.

6)      Em que consiste a Intersubjetividade científica?

A Intersubjetividade científica consiste na possibilidade de a comunidade científica ajuizar consensualmente sobre a investigação, seus resultados e métodos utilizados.

7)      Em que consiste o Método Científico e qual a sua importância?

Método Científico é um procedimento dotado de passos e rotinas específicas, que indica como a ciência deva ser feita para ser ciência. É um caminho próprio que Consiste na proposição de hipóteses bem fundamentadas e estruturadas em sua coerência teórica (verdade sintática) e na possibilidade de serem submetidas a uma testagem crítica severa (verdade semântica) avaliada pela comunidade científica (verdade pragmática).

O Método Científico  importante porque consiste em não dogmatizar os resultados das pesquisas e oferece maior  segurança e confiabilidade nos seus resultados e maior consciência dos limites de validade de suas teorias, uma vez que obedece os critérios e as etapas científicas para chegar a conclusão dos fatos questionados.

Vilson Antônio Arruda
Escola Técnica de Agricultura de Viamão - ETA
Professor de Administração Rural
Professor no Lab de Biologia
Professor no Ensino Médio
Técnico Agrícola
Acadêmico em Biologia - UFRGS - REGESD
Fone (51) 98454422


 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA GRATUITO - ETA VIAMÃO/RS - 2011


ETA ABRE INSCRIÇÕES

A Escola Estadual Técnica de Agricultura de Viamão -ETA- abre inscrições de 13 à 31 outubro de 2011, para o processo classificatório dos alunos novos. Oferece cursos de técnico em agricultura e zooctenia nas modalidades, concomintante com o ensino médio e subsequente, com gratuidade no regime de internato e semi-internato.
Informações: (51) 3485-1173 ou http://www.etars.com.br/

Vilson Antônio Arruda
Escola Técnica de Agricultura de Viamão - ETA
Professor de Administração Rural
Professor no Lab de Biologia
Professor no Ensino Médio
Técnico Agrícola
Acadêmico em Biologia - UFRGS - REGESD
Fone (51) 98454422



TURMA DE 1961 - ETA - SE REUNEM NA ESCOLA TÉCNICA DE AGRICULTURA DE VIAMÃO

AMADEU, ALCEU, EVANDRO(DIRETOR DA ETA) ELOY E CARLOS PACHECO


AMADEU, ALCEU, EVANDRO, ELOY E CARLOS PACHECO

O s ex- alunos da Escola Técnica de Agricultura de Viamão - ETA - se reuniram no campus da ETA, no dia 22 de setembro, com o Diretor Evandro Cardoso Minho e o vice-agropecuário, Carlos Remi Pacheco. Eles trataram da realização do encontro comemorativo ao cinquentenário da Turma de 1961.
Segundo eles, a data comemorativa foi marcada para o dia 26 de novembro de 2011, no campus da Escola. ´No encontro os ex-alunos de 1961 serão convidados os familiares. A contribuição finaceira será divulgado através de um convite que será enviado a todos, inclusive com uma programação que será definida brevemente.
Se formaram nesta turma cinquenta e sete. Já faleceram sete e apenas três não localizados pela comissão organizadora.
Estiveram presentes  Amadeu Cruz Filho, Alceu Soares da Fonseca, Elóy Junges e Carlos da Silveira Pacheco.

EMAIL RÁDIO ITAPUÃ E OUTRO MEIOS DE COMUNICAÇÃO



Rádio Itapuã "Antonio Helvio Ilha" <antonioilha@ig.com.br>, 
 
"eta.rs " <eta.rs@terra.com.br>, <agis.caraiba@ig.com.br>, <boletim@paginarural.com.br>, <cibelecarneiro@correiodopovo.com.br>, <cidades@correiodopovo.com.br>, <claudio.brito@rdgaucha.com.br>, <dione.kuh@zerohora.com.br>, <edsolimpio@hotmail.com>, <eliana.almendros@rdgaucha.com.br>, <ensino@correiodopovo.com.br>, <esporte@diariodeviamao.com.br>, <fabiana.freitas@tvcom.com.br>, <faustoj@terra.com.br>, <geral@correiodopovo.com.br>, <geral@zerohora.com.br>, <hiltor@correiodopovo.com.br>, <jornal@tvcom.com.br>, <jsexta@gmail.com>, <kadu@kadumidia.com.br>, <pauta@correiodopovo.com.br>, <pedronegeliskii@terra.com.br>, <rogerio@radioguaiba.com.br>, <silvia.lisboa@zerohora.com.br>, <tri-bom@bol.com.br>, "Alcimar da Rocha Lopes" <eng.alcimar@gmail.com>, "Alessandra Juchem Jacó" <ajuchem@daudt.com>, "Alexandre Zero Hora" <alexandre.elmi@zerohora.com.br>, "Andre Mombach " <andremombach@yahoo.com.br>, "Antonio Augusto da Cunha Ruffoni" <aruffoni@brturbo.com.br>, "Antonio Helvio Ilha" <antonioilha@ig.com.br>, "araujoederaldo " <araujoederaldo@ig.com.br>, "Armando Burd" <burd@correiodopovo.com.br>, "Arte Agenda Correio do Povo" <arteagenda@correiodopovo.com.br>, "Balanço Geral Canal 2" <balancogeralrs@rederecord.com.br>, "Bloog postagem" <vilson.arruda.filho@blogger.com>, "Canal Rural Irineu" <irineu.guarnier@canalrural.com.br>, "CIRO BARBOZA ITAPUÃ" <ciro.barboza45@gmail.com>, "Cláudia Diário de Viamão" <claudia@diariodeviamao.com.br>, "César Mendelski Krammes" <cesarmk@tj.rs.gov.br>, "Daniel Jaeger Marques" <daniel@diariodeviamao.com.br>, "DIEGO ARAÚJO ZERO HORA" <diego.araujo@zerohora.com.br>, "DIRETOR EVANDRO MINHO - 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Vilson Antônio Arruda
Escola Técnica de Agricultura de Viamão - ETA
Professor de Administração Rural
Professor no Lab de Biologia
Professor no Ensino Médio
Técnico Agrícola
Acadêmico em Biologia - UFRGS - REGESD
Fone (51) 98454422


 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

VIAMÃO COMEMORA DIA DA ÁRVORE - 21 DE SETEMBRO

Viamão já fez sua parte
em comemoração ao Dia da Árvore



O Dia da Árvore é comemorado todo dia 21 de setembro em todo o Brasil. Para contribuir com esta data e reavivar a conscientização realizada pelo projeto Plante uma Árvore, o prefeito Alex Boscaini plantou uma muda de ipê no canteiro central da ERS 040, na parada 57, afirmando assim que Viamão já fez a sua parte nessa luta pela preservação ambiental.
O viamonense Wilson Arruda Pai disse que “Esse projeto tem o intuito de tornar o município cada vez mais verde para nossa população viamonense, a qual merece uma cidade mais rica e exuberante”.
O evento contou ainda com a presença da representante do projeto Plante uma Árvore, Vera Oliveira, da coordenadora de equipe de Manutenção e Conservação das Praças, Inês de Souza, da bióloga da prefeitura de Viamão, Michele Barros.

VIAMÃO COMEMORA SEMANA FARROUPILHA COM DESFILE - SETEMBRO 2011

Domingo tradicionalista
foi parte do cronograma
da Semana Farroupilha






Comidas, bebidas, danças tradicionalistas e provas excitantes foram as características vistas no domingo (18), no parque Bento Gonçalves localizado no campus da Escola Técnica de Agricultura de Viamão. O evento foi mais uma atividade do cronograma festivo da Semana Farroupilha, e abrangeu um público três vezes maior que nos anos anteriores, segundo os avaliadores do evento.
Pela manhã, ocorreram o laço prenda e o piá, as rédeas, e a estafeta, além do concurso de danças tradicionalistas, como o bugio, a rancheira, a valsa e o chote, nas categorias xirú, mirim e juvenil. Na parte da tarde, houve as provas de laço duplo, e as premiações das invernadas, as quais realizaram suas apresentações no decorrer do dia.
O prefeito Alex Boscaini visitou o evento à tarde e, de acordo com ele, festividades desse porte valorizam e reavivam a cultura gaúcha, que deveria haver em cada uma das pessoas nascidas em solo do Rio Grande. “Fico muito feliz em ver que Viamão está se tornando cada vez mais ligada a esses valores da terra, que contribuem para o patriotismo do município”, completa ele.
Para os patrões dos Piquetes, dos Centros Tradicionalistas Gaúcho (CTGs) e dos Departamentos de Tradicionalismo Gaúcho (DTGs), esse ano as coisas melhoraram e muito. “O tempo contribuiu para nossas atividades", relataram os patrões.
Na culinária da festividade além do tradicional churrasco, ainda havia espetinho de peixe, churros, docinhos, salgados, mel, trufas, e morango com chocolate. Outras apreciações como a feira artesanal, concentrada ao lado do mini cinema, no qual eram projetados vídeos institucionais contando a memória de Viamão, também fizeram parte do evento. As crianças que estivessem passando pelo evento poderiam, ainda, brincar em camas elásticas situadas ao fundo do parque, as quais representaram uma mini rua do lazer.
Texto: Tamires Fonseca

Fotos: Kauê Linhares

Desfile Farroupilha celebra a
tradição gaúcha no 20 de Setembro









(Esquerda) PREFEITO ALEX BOSCAINI, VALDECI CHAMURRO,
ELIETE MIRANDA (presidente da UTV)
 e  IONE COSTA

O povo gaúcho possui uma das culturas locais mais ricas do Brasil. Passado de geração para geração, os costumes e hábitos da nossa terra são cultivados até hoje. Para exaltar ainda mais essa cultura, a União Tradicionalista de Viamão (UTV) e a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura e Esporte (SMCE), organizaram o Desfile Farroupilha, neste 20 de setembro. Desfilaram na Avenida Coronel Marcos de Andrade vinte e duas organizações de tradição gaúcha, entre CTGs, DTGs e piquetes.
O desfile começou às 14 horas e contou com a presença de diversas autoridades políticas do município, como o prefeito Alex Boscaini, o vice-prefeito, Atidor da Cruz, o secretário de Gestão e Relações Institucionais, Robinson Duarte, o secretário de Administração, Jussemar da Silva, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gross, o secretário de Cultura e Esporte, Alexandre Godoy, e o diretor-geral de Cultura e Esporte, Adão Pretto Filho. Também esteve presente a presidente da UTV, Eliete Miranda.
A condução e apresentação do evento ficaram por conta da ex-presidente da UTV, Ivone Costa, e do também ex-presidente da UTV, Valdecir Chamurro, que apresentavam a história da entidade que estava desfilando e declaravam poemas exaltando a beleza e a importância da cultura gaúcha.


Desfile teve apresentações artísticas
Iniciando o evento, a comissão de frente – composta por autoridades políticas e tradicionalistas do município – entregou a Chama Crioula, e as bandeiras do Brasil, Rio Grande do Sul e Viamão, que foram postadas no palanque.
Em sua fala, Boscaini destacou a importância do município na história gaúcha: “Viamão é uma cidade que cultiva a tradição e mantém vivos os valores gaúchos. E este é um momento de honrar a Revolução Farroupilha, na qual Viamão teve um papel muito importante”, disse.
Já Eliete agradeceu a grande presença do público. Para a comandante da União Tradicionalista de Viamão, “é um prazer estar aqui mais uma vez, contando com o apoio de todos os tradicionalistas para que, juntos, façamos um grande desfile”. Godoy, por sua vez, ressaltou o valor da história gaúcha, que é passada de geração para geração, e o papel importante que Viamão teve na Revolução Farroupilha, sendo palco de várias batalhas.
Antes do início dos desfiles de CTGs, DTGs e piquetes, algumas apresentações artísticas foram realizadas. A banda da escola 20 de Setembro, da Santa Cecília, executou canções clássicas da música gaúcha, além do Hino Rio-grandense. Além disso, o grupo de dança Eu Sou do Sul apresentou danças de fandango, e as invernadas mirim e xiru do CTG Setembrina dos Farrapos apresentaram a Dança do Pezinho, Maçanico e Chico Sapateado.
O 18º BPM de Viamão abriu o desfile, que foi seguido por centros de tradição gaúcha, departamentos de tradição gaúcha e piquetes de várias partes do município. Com a participação de um grande número de jovens e crianças, desfiles de carros alegóricos e charretes, o Desfile Farroupilha provou que a tradição segue viva, cada vez mais forte, dando ao gaúcho valores morais que passam de pai para filho.

Texto: Guilherme Not

Fotos: Kauê Linhares, Guilherme Not

COLHEITA DO CAQUI EM VIAMÃO - 2011

DIRETORIA DA CEASA/RS PRESTIGIA A
ABERTURA DA COLHEITA DO CAQUI EM VIAMÃO



O Presidente da CEASA/RS Sr. Lotário Vier e o Diretor Administrativo-Financeiro Sr. Gerson Madruga participaram nesta quarta-feira dia 16 de março, na propriedade Familiar do Sr. Cleuzo Ferreira, juntamente com o Secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo Ivar Pavan, do Superintendente do MAPA, Francisco Signor, gerente regional da Emater/RS-ASCAR, Mario Gerber, prefeito de Viamão, Alex Boscani e demais autoridades presentes, da abertura da colheita do caqui de Viamão.
O produtor Cleuzo e sua família cultivam um hectare de caqui desde 2006 e a venda é feita em feiras, para merenda escolar e no mercado local. Cleuzo participa da Associação de Fruticultores de Viamão composta de 48 associados, que tem a expectativa de colher em torno de 100 toneladas em setenta hectares.
Esta previsto pelo Programa municipal de fruticultura juntamente com a secretaria municipal da agricultura, a EMATER/RS-ASCAR, a ampliação da área de caqui, visto que a cultura se adapta bem ao solo de Viamão. Os produtores também estão próximos ao mercado consumidor e também a Ceasa/RS, com a possibilidade de futuramente, se inserirem na comercialização dentro do complexo.

Tecnologia de produção de caquis

Texto: Rafael Pio

Caqui (Diospyros Kaki) nome vulgar Rama Forte
Fruta milenar, era considerada, na antigüidade, um dos alimentos preferidos dos deuses. Dizia-se que sua origem divina vinha do fato de refletir a luz do sol. De origem asiática, gosta de climas temperados, mas se deu bem no Brasil. Rica em vitaminas A e C, é muito saborosa. Cuidado com as sementes, são abortivas.

Perfil da cultura
O caquizeiro (Diospyros kaki L.) é um fruto delicado e degustado basicamente “in natura”, concentrando boas quantidades de vitaminas A, B e C. O teor de açúcar, que varia entre 14 e 18%, supera o da maioria das frutas. Além do consumo como fruta fresca, o caqui pode ser industrializado no preparo de vinagre e caqui-passas.
Deve-se ressaltar que esta cultura é uma excelente alternativa na diversificação de propriedades frutícolas, devido ser um fruto de grande aceitação popular e também por ser uma planta bastante rústica, vigorosa e produtiva. Há relatos que o caquizeiro pode produzir por até 40 anos, isso dependendo dos corretos tratamentos culturais e fitossanitários.

Aspectos econômicos
O caquizeiro é cultivado no Brasil principalmente nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para os Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e nas regiões Sul de Minas Gerais. No Estado de São Paulo, os municípios que se destacam na produção de caqui são: Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim, Salesópolis, Suzano e Santa Isabel. Outros municípios produtores são: Jacareí, Ibiúna, Pindamonhangaba, Piedade, Pilar do Sul, São Miguel do Arcanjo, Capão Bonito, Guapiara e Wenceslau Braz. O Estado de São Paulo possui cerca de 4196 ha cultivados com caqui (LUPA-CATI, 1995/96; IBGE, 2002), sendo responsável por 92% das 43,7 mil toneladas de caqui recebidas pelo Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP, sendo a variedade Rama Forte a mais comercializada (28 mil toneladas).

Mercado Interno
No mercado interno, o consumo de caqui está aumentando progressivamente devido às suas qualidades e preços relativamente acessíveis. Nos últimos anos, houve uma maior procura por frutos de caqui não taninosos, cujos frutos são de boa consistência, podendo atingir mercados mais distantes e serem cotados com melhores preços. Já no mercado externo, o caqui possui grande aceitação, especialmente no Japão, alcançando preços relativamente compensadores.

Colheita
A colheita do caquizeiro ocorre de fevereiro a junho, com picos de produção nos meses de março e abril. Vale ressaltar que os preços são relativamente menores nos meses de pico de produção, devido a grande escassez de frutos no mercado neste período. Caso o produtor consiga programar a produção fora dos picos de produção, consequentemente conseguirá melhores preços.


Características da planta
O caquizeiro é uma planta de porte arbóreo que pode atingir até 12 metros de altura, possuindo copa arredondada e ramificada. Apresenta um desenvolvimento inicial lento, chegando a atingir a maturidade por volta de 7 a 8 anos, mas possuindo uma durabilidade de dezenas de anos. As folhas são de coloração verde-brilhante e caem no inverno (caducas). As gemas são inseridas nas axilas das folhas, são de formato cônico e pontiagudas. As flores são de coloração branco-amareladas, surgindo nas axilas das folhas no período da primavera e no verão. As flores masculinas são pequenas (0,8 a 1,8 cm de comprimento) e encontram-se reunidas em cachos de três a cinco flores; as femininas são maiores (1,5 a 2,5 cm de comprimento) e solitárias; as hermafroditas, que são raras, surgem sempre associadas às flores masculinas. No entanto, o caquizeiro pode, em alguns casos, ser considerado uma planta dióica (produzem apenas flores masculinas ou femininas) e em outros casos monóicas (flores de ambos os sexos).



Tipo de frutificação
Quanto à frutificação, algumas variedades possuem tendência de produção de frutos partenocárpicos, ou seja, sem sementes. Os frutos do caquizeiro são de formatos esféricos, levemente achatados, podendo ser de coloração amarelo-claro, amarelo-escuro, laranja, vermelho, roxo-claro ou roxo-escuro. A polpa é viscosa de coloração vermelho-alaranjada. As sementes, quando existentes, são achatadas e de coloração castanha.

Cultivares
São muitas as variedades e os tipos de caquis existentes. Basicamente são cultivados, no Brasil, três tipos de caqui: taninosos ou Shibugaki, não taninosos ou Amagaki e variáveis.

Classificação das variedades
A classificação das variedades de caqui é feita pela expressão do sexo e pela adstringência do fruto até a colheita. Em relação à adstringência (sensação de prender a língua) da polpa nas variedades pertencentes ao grupo Shibugaki, a polpa é muito adstringente quando verdes. Naquelas do grupo Variável, os frutos sem sementes são adstringentes, enquanto aqueles com sementes podem exibir menor adstringência quanto maior o número de sementes. Isso se deve ao fato das sementes maduras liberarem substâncias (fenóis) que insolubilizam o tanino que é responsável pela adstringência, proporcionando a cor parda à polpa (Chocolate). Aqueles do grupo Amagaki,,/i> também chamados de caquis doce, não apresentam adstringência.

1. Taninosos ou Shibugaki
São de coloração amarela quando maduros, podendo ou não ter sementes. Dentre os caquis do grupo Shibugaki destacam-se as seguintes variedades: Coração de Boi, Costata, Hachiya, Pomelo, Rubi, Taubaté e Trakoukaki.

‘Pomelo’ (IAC 6-22): Esta é a variedade de maturação mais precoce. As plantas são vigorosas e bastante produtivas e, apesar de possuir grande quantidade de flores masculinas, não se presta como variedade polinizadora em razão da época em que ocorre sua florada. Os frutos são grandes (160 g) e globulosos, com sabor agradável, apresentando o inconveniente de possuírem muitas sementes.

Taubaté’: Essa é a variedade mais cultivada no Estado de São Paulo, porém está sendo substituída pelo ‘Rama Forte’. Suas plantas são vigorosas e bastantes produtivas. Os frutos são grandes (180 g), globulosos e de boa aparência. Apresentam o inconveniente de quebrar os galhos facilmente perto da maturação, necessitando de escoramento, tendência do rachamento da película do fruto e o defeito de amolecerem rapidamente após a destanização. Podem ser utilizados para a produção de passas pelo processamento industrial.

2. Não Taninosos ou Amagaki
São os caquis doces ou não taninosos, de polpa firme e mais amarelos quando maduros, podendo ou não terem sementes.

‘Fuyu’: Esta é a variedade doce mais cultivada e a variedade mais importante, sendo o caqui mais requisitado para a exportação. Suas plantas são de porte médio, com boa produção, exigentes de clima ameno e tratos culturais específicos, para uma frutificação regular e com qualidade superior. Esta variedade necessita de plantas polinizadoras, ocorrendo queda de flores quando localizadas distantes das plantas polinizadoras. Os frutos são grandes, globulosos-achatados, com polpa crocante, excelente qualidade e boa conservação.

‘Jirô’: As plantas são de porte médio, com produção um pouco inferior as demais variedades doces e bastante exigentes de tratos culturais adequados e clima ameno, sem os quais não frutificam adequadamente. Seus frutos são grandes (180 g), achatados, com polpa firme e saborosa.

3. Variáveis
São os caquis que podem ser tanto ter polpa amarela, com sabor adstringente e não possuir sementes, como ter polpa escura, sabor doce e possuir sementes. Dentre os caquis do grupo Variável, destacam-se as seguintes variedades: Giombo, Kaoru, Mazeli, Kyoto, Rama Forte e Ushida.

‘Giombo’: O caqui ‘Giombo’ é conhecido popularmente como caqui chocolate. As plantas desta variedade são bastante vigorosas e extremamente produtivas, de maturação tardia e necessita de raleio dos frutos para a produção de frutos maiores. Os frutos são de tamanho médio (140 g), formado oval e com polpa crocante, permanecendo firmes quando destanizados. Esta variedade pode ser utilizada para a produção de caqui-passa.

‘Rama Forte’: Esta é uma variedade de caqui que vêm se expandindo bastante na região Sudeste. A planta é vigorosa e bastante produtiva. Os frutos são de tamanho médio (130 g), achatado, com polpa mole, taninosos na maioria das vezes, de sabor bastante agradável e bem consistente, mesmo após o processo de destanização.

Produção de mudas
O método de propagação usual utilizado para a cultura do caqui é a enxertia, não sendo viável a formação de caquizais através da utilização de mudas provenientes de sementes ou estacas.

Poda
As plantas devem ser podadas ao final do inverno, no período que saírem da dormência, um pouco antes de iniciar o surgimento das brotações. A poda de encurtamento dos ramos deve ser evitada nas plantas adultas, uma vez que a frutificação ocorre sempre nos ramos do ano e os frutos se originam nas gemas terminais dos ramos do ano anterior. O ponto mais importante da poda anual é reconhecer as duas ou três gemas localizadas na extremidade dos ramos ao final da estação hibernal, que contem as gemas florais. Caso não seja feita a poda anual em plantas adultas de caquizeiro, o excesso de ramos, que ocasionalmente irão promover excesso de frutificação, promoverá quebra de galhos, resultando em prejuízos na produção e arquitetura da planta.
Assim, a poda das plantas adultas deve se constituir num raleio de ramos, devendo eliminar o excesso dos ramos, os ramos mal localizados, doentes e secos, os quais são eliminados pela base. Vale ressaltar que nenhuma frutificação irá ocorrer caso seja feita uma poda drástica e também podas muito severas, que podem reduzir a frutificação, devido ao forçamento de um crescimento vegetativo excessivo.

Frutos
Os frutos tendem a cair da planta precocemente se não receberem insolação suficiente. Isso é importante para conduzir a planta ao longo das podas hibernais, promovendo a formação de uma arquitetura de copa adequada, bem aberta e baixa, o que também facilitará os tratos culturais e a colheita.

Desbrotas periódicas devem ser realizadas, pelo menos duas durante o ano, eliminando-se os brotos em excesso.
Vale ressaltar que sempre após a realização da poda, deve-se pincelar o local podado com pasta bordaleza, para assim evitar-se a contaminação da planta por doenças e pragas.

Adubação
Segundo análise do solo. Deve-se aplicar todos os anos, após a colheita, 10 L de esterco de curral curtido por planta e os fertilizantes necessários, deve-se atentar ao potássio, já que esse fruto e muito rico nesse elemento e as plantas geralmente apresentam sintomas de deficiência.

Raleio dos Frutos
Após a queda natural dos frutos, se necessário, se faz a raleação dos frutos, que tem o objetivo de melhorar a qualidade dos frutos remanescentes, propiciando assim a formação de frutos maiores, mais vigorosos e com maior aceitação pelos consumidores.
Deve-se eliminar os frutos menores, doentes, mal localizados (voltados para cima), evitando assim a queima pelo sol. Os frutos devem ficar bem distanciados para que não toquem um no outro quando atingirem o tamanho máximo.

Escoramento dos Ramos
Tem o objetivo de promover o suporte de elevadas cargas de frutos em plantas adultas, para que suportem o peso dos frutos, evitando a quebra dos galhos mais abertos e carregados. Deve ser realizado quando os frutos encontram-se ainda de pequeno tamanho.
As escoras são fixadas no chão e, de preferência, na extremidade superior devem ter uma forquilha, onde se apoiará o ramo a ser sustentado. Também pode ser utilizado o escoramento por braçadeiras, onde os ramos mais fracos são sustentados pelos mais fortes, por meio de arames.

Quebra de Dormência
Esta prática tem como objetivo permitir que a planta saia do período de dormência, o que ocorre durante o período frio do ano (inverno). Deve-se pulverizar a planta com Dormex (cianamida hidrogenada) a 2% mais 1% de óleo mineral, com pulverizações dirigidas nas gemas produtivas e não nas gemas vegetativas, pois senão os ramos vegetativos brotarão antes dos ramos produtivos, podendo atrasar ainda mais a produção.

Doenças
Mancha das folhas (Cercospora kaki), Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) e Galha da coroa (Agrobacterium tumefaciens).

Pragas
Mosca-das-frutas (Anastrepha spp. e Ceratitis capitata), Lagarta do fruto (Hypocala andremona), Tripes (Heliothrips haemorrhoidalis) e Cochonilha (Pseudococcus comstocki).

Colheita e destanização
De um modo geral, uma planta inicia-se a produção por volta do terceiro ano de idade, chegando a produzir cerca de 100 a 150 Kg de frutos por ano. A colheita dos frutos deve ser realizada quando estes perdem a coloração esverdeada e adquirem coloração amarelo-avermelhada, sendo a seguir transferidos para galpões onde serão classificados e embalados.
Todos os caquis do tipo sibugaki e os do tipo variável sem sementes apresentam polpa taninosa, mesmo quando maduros e, em razão disto, uma vez colhidos, precisam sofrer o processo de destanização para que seja eliminada a adstringência, bastante desagradável ao paladar.
No caso de pequenas quantidades de frutos, o tratamento mais utilizado é a aplicação de uma colher de chá de vinagre (ácido acético) ou álcool no cálice dos frutos recém-colhidos e dispostos em tabuleiros ou bandejas. Após quatro dias a adstringência é eliminada. Já no caso de culturas comerciais, o fruticultor deve estar preparado para realizar a destanização em grandes quantidades de frutos, devendo construir uma estufa ou câmara de maturação. As substâncias mais utilizadas na destanização são o acetileno, monóxido de carbono resultante da combustão da serragem, vapores de álcool e etileno. Os caquis devem ser removidos após quatro dias, chegando a ponto de maturação naturalmente.

Partes utilizadas: Casca do tronco, folhas e frutos.
Propriedades medicinais do caqui
O caquizeiro, árvore da família das Ebenáceas, é originário da China, da Coréia e do Japão. Por alusão à cor do fruto, "caqui" em japonês significa "amarelo escuro".
Ajuda a tratar de: Anemias, debilidade orgânica, diarréia, disturbios estomacais, estresse, fadiga, feridas, infecções urinárias e prostatites.
- Tem ação como calmante, vermífugo e laxativo, é recomendado no combate a gastrite infantil, contra problemas de fígado.
- Excelente alimento para tuberculosos, anêmicos, desnutridos e descalcificados.

Utilidades Medicinais:
Doença da Bexiga - Fazer algumas refeições exclusivas de caqui, ou de suco de caqui com um pouco de água, sem açúcar.
Cãibras - Recomenda-se empiricamente, comer dois ou três caquis por dia.
Constipação Intestinal - Fazer algumas refeições exclusivas de caqui. Pode substituir o jantar. Não comer em excesso.
Doenças das Vias Respiratórias - Recomenda-se cozinhar a polpa do caqui com água em um pouco de
mel. Mexer bem e tomar meia xícara deste líquido xaroposo, morno, várias vezes ao dia.

Ver também:

Outras informações

Como realizar o plantio do caqui:

Fontes: http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=16178 às 18:25 de 17 de março de 2008.

Essencial - Um guia prático para cuidar da saúde, Editora Nova Cultural Ltda, São Paulo, 2001.

www.todafruta.com.br - Data Edição: 07/07/04 e 15/10/07
Curso Básico de Fruticultura - Engº. Agroº. Marco Moro - Escritório Regional da EMATER - Pelotas/RS - 2006.
* Engenheiro Agrônomo, D.Sc., Professor Adjunto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná-UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon (PR). E-mail: rafaelpio@hotmail.com

Bibliografia:
As Frutas na Medicina Natural
Alfons Balbach
Daniel S. F. Boarim
Edição Vida Plena

REFERÊNCIAS:

http://www.frutas.radar-rs.com.br/frutas/caqui/caqui.htm

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

LAGO TARUMÃ É ABRAÇADO PELOS VIAMONENSES EM PROTESTO AO DESCASO DO PREFEITO ALEX

Matéria do Jornal Sexta " LAGO TARUMÃ ESTÁ MORRENDO", editada no dia 05 de agosto de 2011, pelo professor Vilson Arruda Filho, chamou atenção da população de Viamão.
Preocupados os Moradores de Viamão fazem um abraço simbólico para pedir as autoridades a recuperação do mais lindo cartão-postal da cidade.
 No aniversário de 270 anos, na última quarta-feira, população reivindicou a despoluição do Lago da Tarumã . . . Mais de 600 pessoas compareceram ao ato que segundo organizadores, será o primeiro de muitos que ainda virão . . .


Foi a primeira vez que a população se uniu em prol da recuperação do Lago Tarumã para fazer um protesto pacífico. Essa solidariedade partiu de uma matéria editada pelo acadêmico em Biologia na UFRGS, Vilson Arruda, que também é professor na Escola Técnica de Agricultura de Viamão.

Na comemoração de seu 270º aniversário, Viamão recebeu uma homenagem diferente. Na ensolarada tarde da quarta-feira, os parabéns foram cantados em tom de manifestação. Abraçados, cerca de 600 viamonenses dedicaram o tempo livre para sensibilizar a população e o governo local para a recuperação de um antigo cartão-postal da cidade: o Lago da Tarumã.
Pelo Facebook, a reunião virtual agendava o encontro real para as 14h desta quarta-feira. .
Além do abraço, foi realizada uma caminhada simbólica ao redor do Lago. Uma forma de mostrar o que realmente gostaríamos de fazer no nosso dia-a-dia: aproveitar este espaço para lazer.
O professor de Educação Física Marco Aurélio Tavares lembra da infância ao redor do Lago da Tarumã com nostalgia. Na década de 1950, quando morava próximo às águas limpas do Lago, aproveitava com amigos a infraestrutura que o local oferecia. "Era um ponto de referência para Viamão. Com a falta de manutenção, a população perdeu as quadras de esportes, o restaurante e a possibilidade de se encontrar com amigos em um lugar preservado", lamenta Tavares.
Segundo o professor, o Lago da Tarumã tem aproximadamente 1,3 mil metros de diâmetro. Para abraçá-lo, seria necessária a presença de mais de mil pessoas. Na tarde da quarta-feira, os braços conseguiram contornar apenas uma parte da extensão do lago. Mas a mobilização deve continuar:
"Para início de trabalho, foi um evento muito importante. O que precisamos é dar sequência à esse acontecimento, sensibilizando não apenas a população, mas também o poder público", destaca Tavares.
O professor e acadêmico em Biologia na UFRGS, Vilson Arruda, disse que os prefeitos que já passaram na gestão do município nunca se preocuparam em revitalizar aquela área de preservação permamente que é de rara beleza e vívero para a fauna e flora da região que ali habitam. "É um ecossistema urbano que tem que ser conservado para garantir a sustentabilidade das gerações futuras", argumentou  Arruda (professor na Escola Técnica de Agricultura de Viamão).

O ORGANIZADOR -
Felipe Peixoto é um conhecido publicitário da cidade, diretor presidente da agência Web9. Foi dele a ideia de iniciar o movimento via Facebook:
"Depois o negócio tomou força por si só e o movimento é de todos. Estão de parabéns estas mais de 600 pessoas que vieram até aqui nosso lindo Lago Tarumã", finaliza Peixoto
Os organizadores do "flash mob"  prometeram não ficar parados e estipulam novas investidas de protesto ainda este ano.
O abraço simbólico é só um demonstrativo de quanto as pessoas de Viamão prezam pelo lago. "Nem imagina tanta gente presente", exclama Peixoto.

VEJA COMO INICIOU A MOBILIZAÇÃO ... LEIA MAIS EM...
 http://vilsonarruda.blogspot.com/2011/08/viamao-lago-taruma-esta-morrendo-e.html









































































Texto e foto: Daniel Jaeger


































quinta-feira, 15 de setembro de 2011

NOME: VILSON ANTONIO DA COSTA ARRUDA –
1 – O que é vulcanismo?

Resposta:

Segundo a Geologia, o vulcanismo é um fenômeno geológico natural que acontece na crosta terrestre e principalmente no fundo dos oceanos, em virtude de alta temperatura e pressão contidas no subsolo que ascende para a superfície, ocorrendo por explosão o extravasamento do magma quente (material magmático) em forma de lava, fumaça e gases.

2 – O que são Gêiseres? Como seformam?

Respostas:

A palavra tem origem islandesa que significa “fonte jorrante” térmicas

Entendem-se como Gêiseres as atividades que ocorrem em área de erupções vulcânicas que acabam originando as fontes subterrâneas que liberam jatos de água quente ou vapor para a superfície do solo com intervalos regulares de tempo, e que pode alcançar mais de 100 metros de altura. Observa-se que o processo desse fenômeno pode ter a duração de segundos ou semanas.

As pesquisas informam que os Gêiseres se formam a partir da água que vem das chuvas ou da neve derretida que se infiltra na terra e se deposita nas fraturas das rochas. Com temperatura de 1.500 ºC o magma de regiões vulcânicas recentes esquenta essa água infiltrada e armazenada nos depósitos subterrâneos até chegar a 200 ºC. Então a água superaquecida começa a se transformar em vapor como se estivesse em uma panela de pressão. Quando atinge o estado gasoso máximo a água pressurizada ocupa um volume de 1 a 500 vezes maior no interior da solo, e por isso explode formando a erupção para fora dos armazenamentos subterrâneos em forma de coluna vertical de água.

3 – Todos os vulcões formam montanhas cônicas?

Resposta: Não

Exemplo: O Vulcão Fissural, não tem forma cônica, pois se forma através de fissuras profundas na crosta terrestre, que permite a ascensão do magma, em geral, de composição basáltica, originando a astenosfera.

4 – O que são terremotos?

Resposta:
Os terremotos, segundo a Geologia, é um abalo sísmico criado por um movimento repentino e brusco de uma rocha que se rompeu no interior da Terra e provocou um série de vibrações sísmicas (ondas elásticas – energia - que se propagam a partir da fratura) resultante de uma deformação causada pelas forças de compressão ou tração que se excedeu no limite de resistência rompendo-se e causando uma fratura na rocha.

5 – Quais as causas dos terremotos?

Resposta: Podem ter 04 origens...

a) Causas por Acomodações de Camadas Rochosas: é associado a construções de barragens, retirada em demasia de água subterrânea e desmoronamentos naturais de cavernas. Esse tipo de terremoto tem pequena intensidade.

b) Causas Vulcânicas: está associada a explosões internas, colapsos e acomodação do magma e rochas encaixantes verificadas na câmara magmática. São de pequena é média escala de tremor. Os tremores antecedem as erupções vulcânicas.

c) Causas tectônicas: são as causas de maior abalo sísmico e produz um terremoto de grande escala que pode se propagar por toda a Terra. Esta associado ao vulcanismo, em áreas tectonicamente instáveis e sujeitas ao choque de placas. As falhas constituem um importante ponto gerador de terremotos.

d) Causas Humanas: A construção de barragem de grande porte, extração de água subterrânea, escavações e outros

6 – O que são tsunamis e como são formadas?

Resposta:

O tsunami é um movimento abrupto e repentino de uma onda marítima gigante carregada de energia que produz uma série de perturbações com origem no fundo do oceano por deslocamento vertical da coluna de água.

São formados pelos movimentos das placas tectônicas causadas por forças endógenas (terremotos)

7 - Que fatores atuam no movimento das placas tectônicas?

Movimento Convergente, Movimento de afastamento, Movimento de colisão e Movimento de deslizamento.

As forças que atuam na movimentação das placas são o atrito e a gravidade.

8 – Pesquise como ocorreu a formação da Cordilheira dos Andes. Qual o tipo de limite de placas está relacionado a este fenômeno?

A Cordilheira dos Andes se originou de um choque ocorrido no interior do Planeta Terra entre duas placas tectônicas intervenientes que levou a formações de vulcões e ocorrência de sismos.
Há 200 milhões de anos a placa Pacífica (localizada no oceano Pacífico) começou a se mover de encontro à placa Sul Americana. Como a placa oceânica é formada por rochas mais pesadas, na hora da colisão ela entrou em baixo da continental fazendo-a subir e dando origem, assim, ao longo encadeamento das elevações que hoje formam a Cordilheira dos Andes.
Então, os movimentos convergentes e divergentes das placas provocam alterações no relevo. A cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida). A parte que penetra tem o nome de zona de subducção.
Neste caso no oeste da América do Su o afundamento da placa de Nazca sob a placa continental originou a cordilheira dos Andes através de movimentos convergentes destrutivos.
No primeiro momento ocorreu um enrugamento da costa oeste da América do Sul, formando a cordilheira. Mas o processo não parou por aí. Quando a placa oceânica entrou sob a continental, a parte que atingiu a astenosfera esquentou e se fundiu. Com isso ela começou a subir para a superfície dos Andes, formando grandes vulcões.



O limite de placas é chamado de convergentes destrutivos

DEFORMAÇÃO DÚCTIL E FRÁGIL - TIPOS DE ROCHAS PREDOMINANTES NAS PROVÍNCIAS GEOLÓGICAS DO RS

Atividade Aula 3 REGESD - UFRGS



NOME: VILSON ANTONIO DA COSTA ARRUDA – 0178662 –


POLO POA


DISCIPLINA DE GEOLOGIA.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

As questões abaixo deverão ser respondidas com base nos módulos 6 e 7 e texto complementar.

1. Diferencie as deformações dúctil e frágil.

Resposta:

As deformações dúctil é a alteração na rocha devido a alta pressão e temperatura. Ocorre no interior da Crosta terrestre, em profundidades intermediárias a profundas

Ao contrário da deformação dúctil a deformação frágil de uma rocha é ocasionada por baixa pressão e temperatura e ocorre em regiões próximas a superfície.

2. Cite as estruturas resultantes para cada tipo de deformação.

Resposta:

a) Deformação Dúctil: é responsável pela formação de dobras, zonas de cisalhamento, foliações e lineações.

b) Deformação Frágil: é responsável pela formação de fraturas (juntas e falhas, ou seja, descontinuidade da rocha. Tipos Falha normal, Falha inversa; Desligamento, falha oblíqua, falha em charneira e vertical.

3. Analise o mapa geológico do Rio Grande do Sul abaixo e indique o tipo de rocha predominante em cada uma das Províncias Geológicas:

Resposta:

a) Província do Escudo Sul-riograndense: Rochas predominantes são as Ígneas Plutônicas (granitos) e metamórficas. Secundariamente podem apresentar sedimentares e vulcânicas.

b) Província da Depressão Central: Rochas predominantes são as sedimentares (arenitos, argilitos, siltitos, congloramentos e carvão.

c) Província do Planalto: Nessa região existem um conjunto de rochas ígneas vulcânicas. A formação da Serra Geral é caracterizada por duas sequencias de rochas vulcânicas: as Ácidas (riolitos, riodacitos, vidros vulcânicos e brechas. Já as Básicas (basalto e brechas vulcânicas).

d) Província de Planície Costeira: Diferente das demais províncias é desprovida de rochas. A região é formada por sedimentos (areia, argila, turfas entre outros...). Caso ocorra a presença de algumas rochas é devido o restos de outras províncias como a ocorrência de rocha de basalto na Praia de Guaritas na cidade de Torres.

4. Cite características da planície costeira do Rio Grande do Sul. Resposta:

Além dos tipos diferenciados de rochas, a Planície Costeira tem características singulares como:

Recursos hídricos: formado por uma grande quantidade de lagos, lagoas e lagunas.

O solo é constituído por diferentes classes predominando os Planossolos, Chernossolos e Gleissolos.

A planície é revestida por escassos morros isolados (Torres).

Os recursos minerais apresentam areias para construção civil com granulometria fina a muito fina. Tem turfas e argilas.

A idade geológica estimada é formada entre 500 mil anos a o presente.

Representa a parte emersa da Bacia Sedimentar de Pelotas

Segundo, estudos geológicos a planície costeira do RS, remonta ao Período Quaternário.

ROCHAS: ORIGEM - PROCESSO DE FORMAÇÃO - TIPOS - MAGMA EXRCÍCIOS RESOLVIDOS

DISCIPLINA DE GEOLOGIA – REGESD – UFRGS.
NOME: VILSON ANTONIO DA COSTA ARRUDA


 1. Como se formam as rochas ígneas ou magmáticas?

Resposta: São resultantes da solidificação de material rochoso fundido, denominado magma.

2. Onde se origina o magma?

Resposta: O magma se origina debaixo da superfície da Terra, precisamente, no manto superior, na base da crosta e zonas de colisão de placas tectônicas.

3. Qual a diferença entre rochas intrusivas ou plutônicas e extrusivas ou vulcânicas?

Resposta: Rochas intrusivas são aquelas que são produzidas pela solidificação do magma no interior da crosta terrestre. Apresenta um resfriamento lento, rochas com granulação grosseira e com minerais visíveis a olho nu.

Ao contrário, as rochas extrusivas são geradas quando o magma atinge a superfície apresentando um resfriamento rápido com granulação fina ou vítrea visíveis ou não a olho nu, com particularidade de vesículas nas rochas (vazios).

4. Explique o processo de formação das rochas sedimentares.

Resposta: São rochas originadas a partir da remoção e acumulação dos produtos resultantes do intemperismo (sedimentos) de qualquer tipo de rocha, bem como da deposição de qualquer material proveniente da atividade animal e vegetal.

Primeira fase:

Ocorre o Intemperismo responsável pela erosão e desgaste das rochas pré-existentes. Pode ser físico, químico ou biológico.

Segunda fase:

Ocorre o transporte de sedimentos pela ação de agentes como a gravidade, rios, oceanos, ventos e geleiras. É responsável pela seleção de tamanho, alteração da forma e do tamanho dos sedimentos de rocha.

Terceira Fase:

Nesta fase acontece a deposição de sedimentos quando não há mais energia suficiente para sustentar o transporte de sendimentos, os mesmos são depositados – ambiente de sedimentação.

Quarta Fase:

Nesse momento ocorre o processo do sedimento em rocha através de transformações lentas ocasionadas por diferenças de pressão e temperatura.

Essa fase envolve as etapas de:

Compactação, Dissolução, Cimentação e Recristalização.



5. As rochas sedimentares podem ser classificadas de acordo com a textura, mineralogia e composição química. Com base nisso, como elas são classificadas? Exemplifique.

Resposta:

a) Clásticas: são rochas formadas pelo acúmulo de sedimentos com tamanhos variados que resistiram a erosão. Exemplo (ARENITOS)

b) Químicas: São rochas originadas pela precipitação e evaporação de sais solúveis, provenientes da alteração química das rochas pré-existentes. Exemplo: (CALCÁRIO).

c) Orgânicas: são rochas derivadas direta ou indiretamente das atividades dos organismos (animais e plantas) . Exemplo (CARVÃO).

6. O que é metamorfismo?

Resposta: é o conjunto de processos que altera a composição mineralógica, estrutural e a textura de uma rocha, que passa a ter características distintas daquelas que apresentava antes.

7. Quais são os principais agentes do metamorfismo?

Resposta: Temperatura, pressão e os fluidos de circulação quimicamente ativos

8. Quais os tipos de textura/estruturaencontradas nas rochas metamórficas?

Resposta:

Xistosidade, Granular e Gnáissica,

FISIOLOGIA ANIMAL -

EXERCÍCIO RESOLVIDO
1. Assinale a alternativa correta em relação aos tipos de difusão:


A. ? A água atravessa a membrana por uma proteína transportadora

B. ? Uma molécula de glicose é capaz de atravessar a membrana sem o auxílio de um transportador

C. ? A difusão simples é quando uma substância atravessa a membrana por de uma proteína transportadora

D. ? Os íons atravessam a membrana por de canais proteicos

2. Assinale a alternativa correta:

A. ? As partes apolares (hidrofóbicas) dos lipídios da membrana ficam voltadas para os líquidos intra e extracelulares.

B. ? Os carboidratos da membrana estão sempre associados com proteínas ou com lipídios.

C. ? Uma das funções dos carboidratos da membrana plasmática é o transporte transmembrana.

D. ? Os três principais componentes das membranas plasmáticas são os lipídios, os colesteróis e as proteínas.

3. Considere as seguintes afirmações:

I - Nos peixes a concentração osmótica intracelular é igual à concentração osmótica extracelular.

II - A concentração osmótica corresponde à concentração de todos os solutos na célula.

III - Os líquidos corporais de um peixe possuem a mesma concentração iônica da água do mar.

Assinale a alternativa correta:

A. ? Somente a III está correta;

B. ? Somente a II está correta;

C. ? Somente a I está correta;

D. ? Somente a I e a II estão corretas;

E. ? Todas estão corretas.

4. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo:

Um animal é _osmoconformador quando seus líquidos corporais são isosmóticos com o ambiente. Um animal é Osmoreguladores quando ele regula a osmolaridade de seus líquidos corporais de uma forma independente da osmolaridade do meio. Em água doce, os osmorreguladores são ________________ em relação ao ambiente, e em água salgada, os osmorreguladores são ________________ em relação ao ambiente.

A. ? osmoconformador, osmorregulador, hiperosmóticos, isosmóticos.

B. ? osmoconformador, osmorregulador, hiperosmóticos, hiposmóticos.

C. ? osmorreguador, osmoconformador, isosmóticos, hiperosmóticos.

D. ? osmorregulador, osmoconformador, isosmóticos, hiposmóticos.

E. ? osmoconformador, osmorregulador, hiposmóticos, hiperosmóticos.

5. A alternativa correta, em relação a regulação osmótica dos peixes ósseos de água doce:

A. ? São osmoconformadores.

B. ? São hiperosmóticos em relação ao meio.

C. ? Perdem água por osmose.

D. ? Ganham íons por difusão.

CONHECIMENTO CIENTÍFICO EXERCÍCIO RESOLVIDO

UFRGS
ACADÊMICO: VILSON ARRUDA

TAREFA DE GEOLOGIA
1. Caracterize uma atitude científica e diga em que sentido essa se difere do conhecimento do senso comum?


RESPOSTA: Diferentemente do senso comum que tende a dar-se por satisfeito com as explicações dos fenômenos e da realidade de uma maneira geral, a atitude científica problematiza essa mesma explicação, tornando-a objeto de investigação. Desconfia da adesão imediata das coisas, da falta de crítica diante de determinadas definições tidas como verdadeiras. Não se contenta com as verdades postas e cria obstáculos à assimilação acrítica dessas verdades.


2.Quais são as características do conhecimento científico?
Escolher uma resposta.

a. heterogêneo (senso comum)
b. é objetivo (CCientífico)
c. quantitativo
d. individualizador (sebso comum)
e. Todas as respostas estão corretas
f. generalizador (senso comum)
g. nenhuma resposta está correta (Não é verdadeira)

Question 3
Quais os procedimentos utilizados pelo senso comum e pela ciência na busca pelo conhecimento e que, por sua vez, faz com que ambos se distingam?

Resposta: A ciência distingue-se do senso comum por que este é uma opinião baseada em hábitos, preconceitos, tradições cristalizadas, enquanto a primeira baseia-se em pesquisas, investigações metódicas e sistemáticas na exigência de coerência argumentativa.

INTEMPERISMO EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

UFRGS

TAREFA 05 DE GEOLOGIA

NOME: VILSON ANTONIO DA COSTA ARRUDA – 0178662 – REGESD - UFRGS

As atividades correspondentes ao Módulo 10 deverão ser entregues até o dia 11/07. Até 23 hs

1.O intemperismo consiste no fenômeno geológico responsável pela desagregação e decomposição das rochas. Quais os produtos resultantes do intemperismo?

Resposta:

Resulta em sedimentos de rocha que forma o regolito (solo). Também resulta como produto final do intemperismo os cascalhos, arenitos, siltitos e argilitos, silício, Alumínio, gipso, dolomita e outros...

2. Quais os tipos de intemperismo e o que ocasionam?

Resposta:

Tipos: Físico, Químico e Biológico

E ocasionam:

a) Físico: Ocasiona a degradação das rochas

b) Químico: Ocasiona a decomposição das rochas pelas águas da chuva, principal agente.

c) Biológico Físico: raízes, minhocas, formigas, roedores entre outros

d) Biológico Químico: Liquens, Fungos, Bactérias e outros...

3. Os fatores de formação dos solos são responsáveis pelo tipo de intemperismo que irá atuar em uma região e pela determinação das características do solo. Com base nisso, cite os principais fatores envolvidos no processo de formação do solo.

Resposta:

Material original, clima, Topografia – relevo, vegetação e tempo.

4. Como o relevo afeta a formação do solo?

O termo relevo refere-se às formas do terreno e a sua ação reflete diretamente na dinâmica da água, tanto no sentido vertical, infiltrá-lo, como lateral através do escoamento da •água das chuvas e da drenagem do solo.

O relevo pode ter influencia profunda sobre o desenvolvimento do solo, superando em alguns casos o próprio clima. O relevo afeta o desenvolvimento, sobretudo através da lixiviação, da erosão e da cobertura vegetal.

O relevo interfere na formação do solo e modifica o perfil através dos seguintes processos:

- na absorção e retenção da •água da precipitação;

- no grau de remoção de partículas do solo pela erosão;

- na movimentação de materiais em suspenso ou em solução para outras áreas.

A variação do relevo origina uma sequência de perfis geneticamente ligados entre si, mas diferenciados por características morfológicas.

Os solos formados nas partes altas do terreno diferem dos de encostas e baixadas. Em função da topografia os solos podem apresentar as seguintes denominações:

a) Solos Eluviais: São definidos como os que mantêm estreita correlação com o material de origem, influenciados pelo transporte de partículas minerais de regiões próximas e estão sujeitos a influências das características mineralógicas, físicas e químicas da rocha matriz.

b) Solos Coluviais: São aqueles geralmente encontrados em locais declivosos. Estes resultam da mistura de fragmentos minerais de rochas de camada mais profundas e também são enriquecidos por partículas transportadas de locais mais elevados e que podem ter origem de material rochoso diferente.

c) Solos Aluviais: Os materiais que entram na constituição desses solos originam-se da acumulação gradativa dos resíduos minerais provenientes de regiões próximas, ou seja, daquelas dentro da bacia hidrográfica.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

DIFERENÇA ENTRE TÉCNICA E TECNOLOGIA

DIFERENÇA ENTRE TÉCNICA E TECNOLOGIA
Segundo, Marilena Chauí

Há, ainda, uma outra diferença profunda entre a ciência antiga e a moderna. A primeira era uma ciência teorética, isto é, apenas contemplava os seres naturais, sem jamais imaginar intervir neles ou sobre eles. A técnica era um saber empírico, ligado a práticas necessárias à vida e nada tinha a oferecer à ciência nem a receber dela. Numa sociedade escravista, que deixava tarefas, trabalhos e serviços aos escravos, a técnica era vista como uma forma menor de conhecimento.
Numa sociedade em que o capitalismo está surgindo cada vez mais forte e, para acumular o capital, deve ampliar a capacidade do trabalho humano para modificar e explorar a Natureza, a nova ciência será inseparável da técnica.


"Na verdade, é mais correto falar em tecnologia do que em técnica. De fato, a técnica é um conhecimento empírico, que, graças à observação, elabora um conjunto de receitas e práticas para agir sobre as coisas. A tecnologia, porém, é um saber teórico que se aplica praticamente.
Por exemplo, um relógio de sol é um objeto técnico que serve para marcar horas seguindo o movimento solar no céu. Um cronômetro, porém, é um objeto tecnológico: por um lado, sua construção pressupõe conhecimentos teóricos sobre as leis do movimento (as leis do pêndulo) e, por outro lado, seu uso altera a percepção empírica e comum dos objetos, pois serve para medir aquilo que nossa percepção não consegue perceber. Uma lente de aumento é um objeto técnico, mas o telescópio e o microscópio são objetos tecnológicos, pois sua construção pressupõe o conhecimento das leis científicas definidas pela óptica.
Em outras palavras, um objeto é tecnológico quando sua construção pressupõe um saber científico e quando seu uso interfere nos resultados das pesquisas científicas. A ciência moderna tornou-se inseparável da tecnologia."

As três principais concepções de ciência

Historicamente, três têm sido as principais concepções de ciência ou de ideais de cientificidade:
O racionalista, cujo modelo de objetividade é a matemática; o empirista, que toma o modelo de objetividade da medicina grega e da história natural do século XVII; e o construtivista, cujo modelo de objetividade advém da idéia de razão como conhecimento aproximativo.

A concepção racionalista – que se estende dos gregos até o final do século XVII – afirma que a ciência é um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo como a matemática, portanto, capaz de provar a verdade necessária e universal de seus enunciados e resultados, sem deixar qualquer dúvida possível. Uma ciência é a unidade sistemática de axiomas, postulados e definições, que determinam a natureza e as propriedades de seu objeto, e de demonstrações, que provam as relações de causalidade que regem o objeto investigado.
O objeto científico é uma representação intelectual universal, necessária e verdadeira das coisas representadas e corresponde à própria realidade, porque esta é racional e inteligível em si mesma. As experiências científicas são realizadas apenas para verificar e confirmar as demonstrações teóricas e não para produzir o conhecimento do objeto, pois este é conhecido exclusivamente pelo pensamento. O objeto científico é matemático, porque a realidade possui uma estrutura matemática, ou como disse Galileu, “o grande livro da Natureza está escrito em caracteres matemáticos”.

A concepção empirista – que vai da medicina grega e Aristóteles até o final do século XIX – afirma que a ciência é uma interpretação dos fatos baseada em observações e experimentos que permitem estabelecer induções e que, ao serem completadas, oferecem a definição do objeto, suas propriedades e suas leis de funcionamento. A teoria científica resulta das observações e dos experimentos, de modo que a experiência não tem simplesmente o papel de verificar e confirmar conceitos, mas tem a função de produzi-los. Eis por que, nesta concepção, sempre houve grande cuidado para estabelecer métodos
experimentais rigorosos, pois deles dependia a formulação da teoria e a definição da objetividade investigada.
Essas duas concepções de cientificidade possuíam o mesmo pressuposto, embora o realizassem de maneiras diferentes. Ambas consideravam que a teoria científica era uma explicação e uma representação verdadeira da própria realidade, tal omo esta é em si mesma. A ciência era uma espécie de raio-X da realidade. A leis e disso deduzia propriedades, efeitos posteriores, previsões. A concepção mpirista era hipotético-indutiva, isto é, apresentava suposições sobre o objeto, realizava observações e experimentos e chegava à definição dos fatos, às suas leis, suas propriedades, seus efeitos posteriores e previsões.

A concepção construtivista – iniciada no século passado – considera a ciência uma construção de modelos explicativos para a realidade e não uma representação da própria realidade. O cientista combina dois procedimentos – um, vindo do racionalismo, e outro, vindo do empirismo – e a eles acrescenta um terceiro, vindo da idéia de conhecimento aproximativo e corrigível.
Como o racionalista, o cientista construtivista exige que o método lhe permita e lhe garanta estabelecer axiomas, postulados, definições e deduções sobre o objeto científico. Como o empirista, o construtivista exige que a experimentação guie e modifique axiomas, postulados, definições e demonstrações. No entanto, porque considera o objeto uma construção lógico-intelectual e uma construção experimental feita em laboratório, o cientista não espera que seu trabalho presente a realidade em si mesma, mas ofereça estruturas e modelos de funcionamento da realidade, explicando os fenômenos observados. Não espera, portanto, apresentar uma verdade absoluta e sim uma verdade aproximada que pode ser corrigida, modificada, abandonada por outra mais adequada aos fenômenos. São três as exigências de seu ideal de cientificidade:

1. que haja coerência (isto é, que não haja contradições) entre os princípios que orientam a teoria;
2. os modelos dos objetos (ou estruturas dos fenômenos) sejam construídos com base na observação e na experimentação;
3. que os resultados obtidos possam não só alterar os modelos construídos, mas também alterar os próprios princípios da teoria, corrigindo-a.

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