sexta-feira, 27 de abril de 2012

FÁBRICA DA MU-MU CRIA IMPACTO AMBIENTAL - 2012

Atendendo a solicitação dos moradores do Bairro São Lucas a nossa reportagem foi checar na tarde de segunda-feira, 13, as denúncias sobre a emissão de substâncias poluentes no meio ambiente pela Fábrica da Mu-Mu  - Vonpar, localizada na parada 43, de Viamão.
Nos últimos anos, os Diretores da Mu-Mu e o prefeito Alex Boscaini (PT) vêm recebendo fortes reclamações dos moradores da região devido a quantidade de efluentes liberados pela fábrica no meio ambiente.
Os moradores contam que além da liberação desses gases poluentes com um insuportável mau cheiro ele ocasiona também uma série de problemas de saúde, principalmente, em crianças e idosos, provocando tosse, renite, irritação na garganta e ardência nos olhos. Eles reclamam que a fábrica também despeja num córrego, que passa por entre as residências, e desaguá no Rio Gravataí uma substância liquida parecendo espuma marrom que muda a cor da água.
Uma das fases mais críticas na gestão ambiental da fábrica é o tratamento de resíduos e efluentes. A reportagem do Jornal Sexta foi ouvir os consumidores nos supermercados e constatou que eles também acreditam que a sustentabilidade da produção de qualquer produto está intimamente ligada ao meio ambiente. Já os ambientalistas defendem a seguinte tese: a manutenção dos recursos naturais, está relacionado com o tratamento e a reciclagem dos subprodutos e resíduos para reduzir as emissões de carbono, entre outros, com a finalidade da conservação do planeta.
A construção de uma trajetória sustentável corporativa numa empresa é mensurada com os indicadores claros de ecoeficiência. A redução no consumo da água, redução de efluentes e gestão de resíduos são alguns dos exemplos da gestão socioambiental.

Os moradores cobram fiscalização dos órgãos estaduais e municipais e denunciam que a MuMU vem poluindo o ar da comunidade e não respeita algumas regras de sustentabilidade do meio ambiente. “A Fepam e a Prefeitura têm que tomar uma atitude mais severa”, espera Alexsander Oliveira Pires, 26 anos, e residente na Rua Treze de Setembro por mais de dez anos.

Cristiane Treib, 30 anos, mora ao lado da fábrica da Mu-Mu – Vonpar – na Rua Treze de Setembro,  diz:  “Tem dia que o cheiro é horrível. A fábrica despeja os seus efluentes no arroio que fica nos fundos do meu terreno”, já denunciamos na Prefeitura de Viamão, mas o prefeito Alex Boscaini (PT) não faz nada”, denuncia.


Leandro César Marques, 31 anos, salienta: “A água suja esverdeada lançada pela fábrica no riacho que corre nos fundos da minha casa polui o ambiente e a secretaria municipal da saúde de Viamão não vem aqui fiscalizar”, observa.


O motorista da Viamão, Antonio Fraga, 55 anos, tem sua residência na Rua Sepé Tiarajú, 299, muito próxima a Fábrica da Mu-Mu. Ele observa que a emissão de gases poluentes liberados no ar pela fábrica tem cheiro de fossa e causado náuseas nas pessoas da família. “O cheiro liberado parece com o odor de um chiqueiro de porco, tal qual é o fedor”, conta. Fraga conta irritado que numa noite dessas, ele e seus familiares acordaram sufocados. “O meu filho passou muito mal com uma forte falta de ar e tive que levá-lo no hospital da PUC”, salienta. Ele questiona: “Quem paga a conta do hospital?”. Apontando para a sua horta ele mostra que os poluentes liberados pela fábrica também destroem as plantas como as couves, alface e o parreiral de uvas.


Moradora há mais de dez anos, a dona de casa Denise Silvano, 33 anos, informou que o mau cheiro virou um tormento na vida das famílias, que são obrigadas a trancar suas casas e passar pelo constrangimento de não poderem realizar qualquer evento entre familiares e amigos, devido à poluição.
“Isso é uma vergonha. Uma fábrica que tem um lucro enorme não poderia fazer isso com a comunidade. Já cansamos de reclamar e nunca resolveram esse problema”, protestou a moradora Michele Ribeiro, 29 anos. “A poluição do ar ocorre diariamente, das 7h até o final da tarde”, explica.
Segundo relatos dos moradores da Rua Farroupilha, várias tentativas de negociação com a fábrica já foram feitas, mas as respostas obtidas até então foram consideradas insatisfatórias.  “O problema continua ocorrendo – afirma Delmira Oliveira de Souza, 76 anos. Ela ainda salienta que o cheiro desagradável varia muito. “Às vezes ocorre pela manhã, e em outros dias no final da tarde”.

Rosane Ribeiro Flores, 49 anos, e a 39 anos morando na Rua Farroupilha, 248, confirma as denúncias dos vizinhos  e, acrescenta que a água de cor esverdeada do lago que fica nos fundos da fábrica contribui para a reprodução de mosquitos e ratos que atacam no horário noturno. “Isso é uma questão de saúde pública”, questiona Rosane. “A secretaria municipal da saúde de Viamão tem que tomar uma atitude”, cobra ela.

CONTO DA CAROCHINHA
Em entrevista divulgada originalmente na edição 23 da Revista Geração Sustentável, no mês de maio de 2011, o prefeito Alex Boscaini (PT) visitando a fábrica acreditou que este grave problema já tinha sido resolvido. “A questão do tratamento da água era um problema para a comunidade, mas já foi resolvido. A empresa está preparada para aumentar a capacidade de produção e com isso também aumentará a oferta de emprego e renda em Viamão”, afirma Boscaini.


ESCLARECIMENTO DA VONPAR
A  Vonpar  Alimentos, inclusive na unidade  industrial  de Viamão  (Fábrica da  Mu-Mu), mantém  os  mais  altos  padrões  de  qualidade  ambiental,  especialmente  no que  se relaciona ao tratamento de rejeitos e efluentes.
Esclarece que tem por política utilizar adequadamente os recursos naturais; proteger e preservar o meio ambiente, com ênfase na prevenção e na minimização de resíduos e efluentes,  tendo  seu programa  de  gestão  de  resíduos  rigorosamente  adequado à legislação ambiental.
No último ano, a Vonpar Alimentos investiu mais de R$4,5 milhões na construção de uma nova estação de tratamento de efluentes utilizando o que há de mais moderno e eficaz no segmento,   atendendo a todos os parâmetros da legislação ambiental e mantendo todo o cuidado necessário com o meio ambiente e com a qualidade de seus produtos.




CANTO CAMPEIRO NA ETA - VIAMÃO. 15 DE ABRIL 2012

CANTO CAMPEIRO DA CIDADE DE VIAMÃO!!!!Músicas classificadas para o 1º Canto Campeiro, que vai acontecernos dia 13 a 15 de abril no Parque de Eventos da Eta -Escola Técnica de Agricultura , na RS 040 - Parada 64 - Viamão. Os espetáculos serão de Luiz Marenco, Pedro Ortaça e Walther Morais. DATA PARA APRESENTAÇÃO: 13/04/2012 – SEXTA-FEIRA  1) Vizinhando = Chimarrita Letra: Moacir Severo – Alegrete/RS Música: Matheus Alves – Porto Alegre/RS 2) No chão dos Potreiros = Chamamé Letra: Leonardo Charrua e Luis Rosado – São Leopoldo/RS Música: Leonardo Charrua – são Leopoldo/RS 3) Quando Um Campeiro Canta Saudades = Zamba Letra: Rômulo Chaves – Palmeiras das Missões/RS Música: Raul Quiroga – São Leopoldo/RS 4) Cambichos de Amor Comprado = Chamarra Letra: Lauro Antônio C. Simões ( in memorian) – Santana do Livramento/RS Música: Cleiber Rocha – Porto Alegre/RS 5) Joanita = Chamamé Letra: Tadeu Martins – Santo Ângelo/RS Música: Érlon Péricles – Porto Alegre/RS 6) A Volta do Brique = Vaneira Letra: Binho Pires – São Luiz Gonzaga/RS Música: Érlon Péricles – Porto Alegre/RS DATA PARA APRESENTAÇÃO: 14/04/2012 – SÁBADO 1) Aguada Santa = Milonga Letra: Paulo Osório Lemes e Giovani “Dodo” Gonzales – Santana do Livramento/RS Música: Alex Har Oliveira - Santana do Livramento/RS 2) Romance dos Quatro Tentos = Chamarra Letra: Rafael Ferreira – Vacaria/RS Música: Juliano Moreno – Santana do Livramento/RS 3) Vivandeiras = Galopa Letra: Mario Amaral – Eldorado do Sul/RS Música: Mario Amaral – Eldorado do Sul/RS 4) Um Homem Sábio e Sereno = Milonga Letra: Ramires Monteiro e Sergio Oliveira – Santa Maria/RS Música: Ramires Monteiro – Santa Maria/RS 5) Bola de Gude = Milonga Letra: Mario Eleu da Silva – Cruz Alta/RS Música: Sabani Felipe de Souza – Cruz Alta/RS 6) Valores e Nativismo = Milonga Arrabalera Letra: Rômulo Chaves - Palmeira das Missões, RS  Música: Jean Kirchoff - São Gabriel, RS        Fonte: Paulo de Freitas Mendonça (Jornal do Nativismo) 
  

LOTEAMENTO JARDIM DO COCÃO ABANDONADO EM VIAMÃO ABRIL 2012

JARDIM DO COCÃO ABANDONADO PELA PREFEITURA DE VIAMÃO
ABRIL DE 2012

“A Prefeitura de Viamão nos abandonou!!!. Os nossos problemas ocorrem desde 2003 e o prefeito não toma providências”, exclamou indignado Adão Jorge Mattos Santana, 42 anos, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Cocão (AMOJAC). Esquecido pelo prefeito Alex Boscaini (PT), o Loteamento  Jardim Cocão, localizado ao norte do município, na fronteira de Viamão-Alvorada carece de infra-estrutura digna para humanizar o bairro.
O panorama no local é desastroso e tem perturbado a vida dos moradores. Devido à saturação das caixas coletoras da rede doméstica e pluvial, o esgoto corre a céu aberto pelo leito das ruas.  “O mau cheiro é insuportável”, conta a comerciante Magneri da Silva, 47 anos. Os representantes do bairro reclamam que a secretaria municipal dos transportes não pressiona a Empresa de Ônibus Viamão para criar uma linha no bairro. A empresa alega que não terá lucro. Santana também denuncia que o prefeito Alex Boscaini comete crime ambiental quando doou área pública e de Preservação Permanente, existente no Loteamento, para a construção futura do CTG Unidos pela Tradição, ferindo a Legislação Ambiental. No local tem uma fonte de água, cuja vertente é uma das nascentes do Arroio Águas Belas foi desmatado sem autorização da Fepam. Os moradores já denunciaram o fato ao Ministério Público, e a promotora, Anelise Grehs Stifelmam, já está tomando providências.
O matagal tomou conta das laterais das ruas. Como a prefeitura não tem feito a limpeza e manutenção das vias, a vegetação está subindo pelos postes de energia elétrica, e se espalhando pelo leito das ruas. Segundo os moradores, o lugar é propício para desenvolver animais peçonhentos, mosquitos da Dengue, e também acaba servindo, à noite, para esconderijo de marginais. No inquérito civil, instalado pelo Ministério Público, os moradores reclamam da questão da insegurança, realtando que desde a troca do Cel. Alfeu Freitas do comando do 18º Batalhão da Brigada Militar de Viamão, não ocorreram mais visitas ou rondas com viaturas no loteamento. “Estamos a bangú”, reclama a Diretoria da AMOJAC.
A CORSAN contratada pela Prefeitura para executar as obras de saneamento pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) também ajudou a esculhambar ainda mais o bairro, pois abriu valas no calçamento, que já era ruim, e não repôs os paralelepípedos no devido lugar, deixando buracos por toda a extensão das vias, e isso tem causado transtornos e indignação aos moradores.
A comerciante, Claudete Ramos da Silveira, 44 anos, disse que perdeu a conta de quantas vezes apelou para que o governo municipal tomasse as providências. O presidente da AMOJAC, Adão Santana, revela que o prefeito disse em uma reunião que enquanto ele estivesse na frente dos interesses da comunidade a prefeitura não iria executar nenhuma obra no loteamento. “Tem fios de alta tensão da CEEE que passam em cima da escola municipal e o prefeito não toma providências. O dia que acontecer uma tragédia, não poderá negar o conhecimento”, questiona Maria Aparecida. “Eu represento os moradores, e nós pagamos IPTU para a prefeitura de Viamão, e é obrigação do prefeito Alex Boscaini (PT) executar as obras de infra-estrutura”, disse Santana.

PÁGINA 03 ARRUDA FILHO - JORNAL SEXTA - VIAMÃO 27 DE ABRIL

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