domingo, 23 de setembro de 2012

VIAMÃO: DEBATE DE CANDIDATOS A PREFEITO NA TV EDUCATIVA

A TVE/RS irá realizar o debate dos candidatos a prefeito de Viamão no dia 24 (segunda-feira), as 22 horas.
Os quatro candidatos a prefeito já confirmaram presenças.
Valdir Bonatto (45) PSDB, da coligação "Mudança de Verdade"
Romer Guex (50), PSOL
Robson Duarte (13) PT, da coligação Frente Trabalhista Popular
Geraldinho (40) PSB

VIAMÃO: FEMUVI FOI GOLPE ELEITORAL QUE NÃO DEU CERTO

PT DE VIAMÃO PAGA MICO


FEMUVI FOI MAIS UMA PIADA DESTE GOVERNO
JOÃO PADEIRO JÁ TINHA AVISADO
  O Partido dos Trabalhadores de Viamão, em época de eleição sempre apronta uma para o povo, que já está cansado de tanta mentira.


Lembro que para eleger o ex-prefeito Eliseu Ridi (PT) a cúpula petista, em conluio com o governo Olívio (PT), anunciou que iam construir em Viamão o Hospital Materno Infantil, ali no Instituto Ana Jobim. Isso já fazem 16 anos e a prefeitura não construiu o Hospital tão prometido e alardeado ao povo. Sabemos que construíram, no local, um presídio semi-aberto ao lugar do Hospital
Para eleger o atual prefeito Alex Boscaini (PT), a cúpula petista de novo aplicou ao povo mais uma promessa não cumprida. Na época, anunciaram que iriam contruir, na cidade, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para resolver o problema da sáude. O governo LULA chegou a mandar o dinheiro, mas a cúpula petista se negou a fazer o prometido. Por falta de aplicação do dinheiro, a grana voltou para Brasília.
O vereador Joãozinho da Saúde (PMDB) chegou a denunciar o fato, mas a sua voz não teve repercussão no meio político local.
Outra coisa que o prefeito Alex fez foi passar um asfalto de pésssima qualidade nas ruas do centro da cidade só para engambelar os viamonenses, pois dois meses após as eleições, o asfalto já estava condenado e se soltando do leito das ruas.
Neste ano, na tentativa de iludir novamente o povão, em época de eleição,a secretaria municipal de cultura anunciou por todo o município o Festival da Música de Viamão (FEMUVI) para os dias 14,15 e 16 de setembro, coisa que acabou não acontecendo por incompetência do secretário de cultura, Alexandre Godoy (PT).
O meu amigo João Padeiro já tinha avisado antes que o secretário não tinha os predicados para organizar um evento dessa grandeza.

“PADEIRO FAZ PÃO.

GODOY SABE FAZER O QUÊ?”
  Segundo João Padeiro, a cúpula petista e o marqueteiro da campanha acreditavam que o evento, FEMUVI, bem organizado levaria muito público ao Parque do Sindicato Rural para apreciar os shows, e isso daria um retorno eleitoral ao candidato a prefeito Robson Duarte (PT), que lucraria com muitos votos.
Porém, o prefeito Alex Boscaini e a alta cúpula do PT não contavam com a incompetência do secretário municipal de cultura, Alexandre Godoy (PT), que teve dificuldades para planejar financeiramente o evento e acabaram pagando um mico. Entusiasmado, Godoy saiu distribuindo milhares de cartazes pela cidade anunciando o Festival.
Segundo informações, vindas lá de dentro do covil dos lobos, os patrocinadores desistiram de financiar o FEMUVI, justificando que não sentiram firmeza na organização do evento. Avaliaram que ao invés de terem retorno publicitário, iriam juntos com o governo Petista para o fundo do poço e pagar um dos maiores micos da história de Viamão, como acabou acontecendo no final de semana, quando algumas pessoas foram ao Parque de Eventos do Sinticato Rural prestigiar o FEMUVI, mas acabaram batendo com o nariz na porta.

VENTOS DE LISBOA 5 - HOMENAGEM A CYCERIO MOREM PEIXOTO

VENTOS DE LISBOA - 05


Homenagem a Cycerio Morem Peixoto o mais português dos viamonenses

Por Haroldo de Oliveira Franco - Viamão/RS/BR


Geralmente, ou sempre, que preparo-me para uma viagem procuro dados, em todos os meios disponíveis, sobre o/os países/cidades a serem visitados.Vou ao Wikipédia, revejo E-mails recebidos, consulto pessoas que recentemente tenham viajado para o mesmo destino e, principalmente compro uns guias turísticos que sempre estão a disposição nas melhores livrarias, e nas piores também, da nossa região.Desta vez adquiri um da Dorling Kindersley – londrina-,um guia espiral da Publifolha – este com mapas super detalhados do centro de Lisboa- e um outro , também da Publifolha que, pelos editores, é chamado de” guia-mapa, para você aproveitar Lisboa passo a passo”.Os três oferecem descrições e comentários, auxiliados por mapas , das diversas atrações da Capital Portuguesa.Desse último a Silvia não desprendeu-se um minuto pois era muito prático.

Hospedei-me na parte central da cidade em uma pensão que oferecia o conforto de banheiro no quarto,ar condicionado com split, TV a cabo, frigobar,wi-fi, e café da manhã e, o mais importante, a possibilidade do contacto diário com a gente da terra, ao preço de 33,00 Euros, por pessoa (sendo em quarto duplo a diária cai para 22,00 Euros/cada) .Em termos de Europa, uma pechincha...

Mas estando eu na Rua Santa Marta No. 45 , Residencial Dublin, a duas quadras da Avenida Liberdade, por casualidade iniciei minha visita a cidade partindo do monumento ao Marques de Pombal, que localiza-se numa das colinas onde está assentada a cidade e donde se tem um panorama completo que estende-se até o Rio Tejo e, de posse de um bom mapa, um domínio sobre a metrópole.

De costas para o monumento ao Marques do Pombal, que soberano ,reina sobre uma esplanada donde se pode descortinar toda a magestosa Avenida Liberdade, uma Champs Elisée, pouco menos charmosa mas não menos linda, mais arborizada e bem cuidada.Nesta avenida encontram-se as lojas de grife do tipo Louis Vuiton, Prada e outras tantas. Muito larga e com um passeio central, onde em certos trechos instalaram-se ótimos bares e restaurantes ao ar livre para o deleite gastronômico dos visitantes e moradores.

Uma coisa interessante na parte central das cidades européiasé que o pedestre tem preferência e a eles são destinados a maior parte da via pública deixando-se para os automóveis , mais ou menos uns 20 por cento.

Para não confundir e nem perder o embalo, às costas do monumento a Pombal está a grande esplanada, Parque Eduardo VII e, acima deste, os Jardins de Amália Rodrigues, com uma escultura feminina do colombiano Botero.Ainda de costas para Pombal, à direita vai-se para o Rato e Shopping Amoreiras e para a esquerda, para a Avenida Fontes Pereira de Melo que conecta-se a Avenida da República, duas importantes vias que deságuam no aeroporto.

Ainda na exuberante Avenida Liberdade podemos apreciar o Teatro Tívoli e em seguida, ainda pelo lado esquerdo de quem desce a avenida podemos localizar o bondinho – que está mais para funicular - Calçada do Lavra, que leva ao Jardim Braankamp Freire um dos mirantes da cidade.

Assim como este funicular, existem outros que nos levam para os pontos altos de Lisboa, um deles, à direita da Avenida Liberdade, nos alça ao Chiado.

A Avenida Liberdade termina na Praça dos Restauradores, amplo logradouro com um obelisco central que comemora a revolta de 1640 que libertou Portugal de 60 anos de jugo Espanhol e, no seu encontro, está o Funicular da Calçada da Glória nos leva ao Bairro Alto nos mostrando uma bela vista da Praça dos Restauradores.

Ainda nesta praça, o prédio neo-manoelino da Estação do Rossio, com portas em forma de ferradura e a lateral do Teatro Dona Maria II, que sendo percorrido encontra a Praça do Rossio, dedicada a Dom Pedro IV, o primeiro imperador do Brasil (o nosso mulherengo Dom Pedro I).Lojas de souvenirs e de roupas vendem seus produtos a módicos preços.

Entre a Praça do Rossio e a Praça da Figueira, está o largo de São Domingos, lugar de reunião de imigrantes africanos e outras minorias, onde se pode e deve provar um licor tradicionalmente português , a Jinjinha, feito de cerejas vermelhas, aquelas que nós compramos somente em conserva de almibar.

Paralelamente com a Avenida Liberdade, pelo lado esquerdo, sempre de quem desce, está a Rua das Portas de Santo Antão, que realmente é uma continuação da Rua Santa Marta , onde estávamos hospedados, lugar de muitos e bons restaurantes cujo o carro chefe é o incontestável e saboroso bacalhau.

Da Praça do Rossio, seguindo em direção ao Rio Tejo, passeamos pela simpática e cosmopolita Rua Augusta, cheia de charme e repletamente decorada,para mim a mais aprazível de todas, com muitas boas lojas que comercializam desde o fabuloso sorvete Amorino ,que somente agora chega a Lisboa, até roupas masculinas de boa qualidade, passando por restaurantes requintados e que apresentam um cardápio internacional.Na Rua Augusta encontramos uma filial(creio eu) da famosa e mais antiga confeitaria de Lisboa ,A Brasileira, que apresenta doces e guloseimas extraordinárias que elevam a 300 as taxas de açúcar no sangue.

A Rua Augusta toda ladrilhada em estilo português, como de resto todas as calçadas da cidade assim o são, brilha como se estivesse sempre molhada, graças a uma camada de uma certa resina que lhe foi aplicada e que lhe deu um lindo aspecto, termina magestosamente no Arco Triunfal, uma belíssima construção (menor que o de Paris, mas incontestávelmente mais bonito) que nos faz ingressar no Praça do Comércio, ampla, cheia de arcadas que aloja, atualmente, elegantes restaurantes, e algumas repartições governamentais.O correto é dar uma paradinha para tomar um café ou um refrigerante no Café do Martinho da Arcada fundado em 1782, que teve como clientes assíduos os literatos Fernando Pessoa e José Saramago.No centro da Praça do Comércio a estátua equestre de Dom José Primeiro, que reinava quando houve o terremoto de primeiro de novembro de 1755.Num dos arcos está um restaurante muito bem transado que serve pratos com sardinha enlatada.Sua decoração é esmerada e realizada com muito estilo, como dois lustres feitos com latas de sardinha muito bem arranjadas.Um ponto a visitar...Comer uns camarões gigantes,lagostas muito bem preparadas e outras iguarias de qualidade são os itens do cardápio doMuseu do Chopp, logo, logo, ao lado do Can Can(o das sardinhas enlatadas).

A Praça do Comércio abre-se para o belo Rio Tejo que amavelmente banha toda a cidade e era o pórtico de recepção aos navegadores que voltavam a pátria.

De frente para o Tejo,em direção à direita, estamos muito perto do Cais do Sodré, ponto de partida para diversas localidades nas cercanias de Lisboa.Dali, visita-se, via barco, a cidade de Almada , na outra margem do rio.Um passeio perdível, pois há muita coisa mais importante para se ver em Lisboa.

Assim que para o lado direito e desta vez tomando-se um taxi (que é super barato) pode-se chegar a Belem, onde poderemos apreciar o Mosteiro dos Jerônimos, um adificio monumental, de uma beleza e de um requinte impressionantes.Cheio de detalhes, é um exemplo dos mais puros do estilo Manoelino.Aí também está o palácio que hospeda o Presidente da República e a seu lado o Museu dos Coches, um dos mais completos do mundo.Entre a residência presidencial e o Mosteiro encontra-se a padaria que confecciona os verdadeiros Pastéis de Belém, que, com sua receita cerrada a sete chaves, vende cerca de 20.000 unidades diárias nos dias de semana e nos fins de semana a tiragem chega a 50.000 pastéis. Uma iguaria de sabor inigualável, feito como se fosse uma panelinha de massa folhada e um recheio de creme de ovos flambados.Vale a pena ir a pé de Lisboa a Belém somente para saborear um destes doces.Cada pastel de Belém custa por volta de 1,50 Euros.

Em frente ao Mosteiro dos Jeronimos está o Centro Cultural de Belem, com exposições permanentes e itinerantes de arte moderna.Mais para o lado do Rio, o Padrão dos Descobrimentos, um belo monumento que enaltece os feitos dos navegadores portugueses, ao seu lado a réplica, em bronze do avião de Gago Coutinho, que cruzou o Atlântico e mais para a direita, ainda, a famoso cartão postal de Lisboa, a Torre de Belém.Também em estilo Manoelino, desponta altaneira nas margens do Tejo. Belém, merece uma visita demorada, com um almoço regado ao ótimo azeite português, e um passeio sem pressa por suas praças , largos e ruas tranquilas.

Esqueci de comentar que ao dirigir-mo-nos a Belém, passa-se pela Ponte 25 de Abril, antiga Ponte Salazar, imponente , toda de ferro e projetada pelo mesmo engenheiro que trabalhou na Golden Gate de São Francisco da California,o alemão Joseph Strauss.







VENTOS DE LISBOA 01- HOMENAGEM A CYCERO MOREM PEIXOTO


VENTOS DE LISBOA 01
Em homenagem a Cycerio Morem Peixoto o viamonense



Por Haroldo de Oliveira Franco


Pois nem sei onde começar a contar esta minha experiência em Lisboa. Acho que nada melhor que pelo início. O vôo...que graças a Terezinha Mércio, que tem acendido uma vela para sua santa de devoção toda a vez que inicio e termino um vôo, tudo tem transcorrido as mil maravilhas.Vôos tranqüilos,com pouquíssima turbulência e, logo,sem me borrar muito. Serviço de primeira , e claro que, nada parecido com a VARIG do tempo do Beto e do Doia, mas muito bom para os padrôes de economia de hoje.
Como é lógico, o motorista deu-me uma cravadinha no preço,doença já institucionalizada por essa profissão no mundo inteiro.Mas, uma voltinha a mais nunca deve estragar a primeira impressão que se tem do país.Aguenta-se...
Assim sendo, declaro meu amor por Lisboa. Estou encantado... Nunca pensei que esta cidade estaria neste grau de desenvolvimento turístico.Em traços gerais, uma eficiente rede de transporte urbano entre os bairros mais afastados e cidades vizinhas que fazem a Grande Lisboa. Trens, ônibus, bondes, metrôs a cada segundo nos transportam aos mais longínquos pontos deste metrópole e outros que a unem a todas as capitais da Europa.
A cidade é limpa em quase todos os seus pontos, inclusive nas paradas, estações, gares e deques fluviais. Horários cumpridos com rigidez e meios de transporte com o conforto necessário.
Distribuida por sete colinas, fundada , segundo a lenda por Ulisses, mas na verdade por bárbaros vindos do norte, sua colonização perde-se nos séculos passados.Tem sido visitada e dominada por muitos povos mas, indiscutivelmente, os que mais deixaram marcas foram os árabes, provenientes do Império Otomano, que na época dominaram o mundo e com uma grande habilidade administrativa conseguiram manter sua permanência por muito tempo.Não dominavam com tirania e exigiam apenas um pequeno (ou grande) dízimo deixando que os povos dominados continuassem dançando e cantando suas músicas, comendo seus alimentos tradicionais e, até mesmo, professando suas crenças.
Aqui em Lisboa, para não fugir a regra, aconteceu o mesmo e, assim que os otomanos, com a sua sabedoria nos terrenos da matemática, física, astronomia etc... se instalaram, Lisboa e Portugal se beneficiaram dessa cultura.
Mas, bem antes disso os romanos no século 2 a.C. aqui chegaram e o entreposto comercial de Olisipo, já anteriormente dado pelos gregos, numa alusão a Ulisses, foi acupado em 138 a.C.
A Lisboa Romana foi invadida por bárbaros do norte, godos e visigodos que posteriormente foram varridos pelos mouros que aqui se estabeleceram em 714.
O reino português, foi fundado depois de um cerco de três meses sobre os mouros, por D. Afonso Henriques, separado do futuro reino espanhol de Leão.Seus exércitos chegaram em 1147.
Com autonomia administrativa, Portugal lançou-se aos mares, tornando-se a maior potência naval da época.Sua maior conquista foi a bem documentada viagem de Vasco da Gama à India, que durou quase um ano, iniciando o comércio das especiarias com exclusividade.
A Espanha tinha usurpado o trono português em 1581, depois da morte de Dom Sebastião e de grande parte da nobreza do país em uma campanha malsucedida no norte da África.O golpe de 1640 contra o palácio real de Lisboa restituiu a autonomia e proclamou o Duque de Bragança como o Rei de Portugal.
Outra data marcante foi o dia primeiro de novembro den1755, Dia de Todos os Santos, quando Lisboa foi atingida por um forte terremoto seguido de diversos outros abalos e maremotos.A cidade ficou destruída...
Em 1908, Dom Carlos e seu sucessor foram assassinados no Terreiro do Paço e, em seguida em 1910, no dia 05 de outubro a República foi formalizada.
Em 1933, Antonio de Oliveira Salazar foi chamado a compor um governo para resolver a crise financeira do país.Na verdade tornou-se um ditador depois de Constituição que passou pelo Congresso.
A Revolução dos Cravos, em 1974, depôs o sucessor de Salazar, Marcelo Caetano, quase sem derramamento de sangue por um grupo de capitães do exército em 25 de Abril.

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